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Brasil

SP prevê que número de mortos por coronavírus vai triplicar até 3 de maio

Germann e o infectologista David Uip, coordenador do Centro de Contingência da Covid-19, afirmaram que as medidas para incentivar o isolamento social no Estado têm dado resultado

Redação Jornal de Brasília

22/04/2020 15h26

O governo de São Paulo divulgou nesta quarta-feira, 22, projeção de que o Estado terá 3,2 mil mortes por coronavírus dentro de duas semanas, em 3 de maio, quando a doença deverá atingir seu pico. Dessa forma, o número de mortos seria multiplicado por três, dadas os atuais 1.093 casos fatais registrados no Estado.

“Nós esperamos, com a eficiência das nossas terapias, manter um número mais baixo” de mortes, disse o secretário estadual da Saúde, José Henrique Germann, durante apresentação dos dados, feita em uma entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes em que o governo estadual apresentou um conjunto de intenções para reabertura parcial do Estado a partir do dia 10 de de maio, quando vence o atual decreto de quarentena. Essa projeção considera a taxa de contaminação atual.

Germann e o infectologista David Uip, coordenador do Centro de Contingência da Covid-19, afirmaram que as medidas para incentivar o isolamento social no Estado têm dado resultado, uma vez que o crescimento de novos casos em São Paulo ocorre em taxas menores do que no Brasil e em outros países. “São Paulo conseguiu achatar a curva, não temos mais dúvida”, disse Uip.

Grande SP tem 74% dos leitos de UTI ocupados

Germann afirmou ainda que 74% dos leitos de internação em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) na Grande São Paulo estão ocupados, mas que essa ociosidade é maior no interior. No Estado, o índice é de 53% dos leitos ocupados.

O presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, responsável pela rede de laboratórios que está fazendo testes para covid-19, afirmou que a fila de espera para análise de exames, que já chegou a 20 mil amostras, foi zerada neste feriado, com chegada de kits para testes vindos da Coreia do Sul. A promessa é de que, agora, os testes sejam feitos em 48 horas.

Estadão Conteúdo

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