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Brasil

Sobe para 13 o número de mortos em tentativa de assalto a banco

Agência Estado

07/12/2018 14h35

Polícia trocou tiros com os bandidos e impediu o ataque (Foto: GloboNews/ Reprodução)

Os outros mortos seriam pessoas que estavam em poder dos bandidos. Informações divulgadas pela imprensa local apontam que cinco dos seis reféns mortos eram da mesma família – e que haveria duas crianças entre as vítimas.

A tentativa de assalto às agências do Banco do Brasil e do Bradesco aconteceu por volta das 2h30 desta sexta. Os criminosos estavam com reféns quando a polícia chegou. Testemunhas relatam que houve um intenso tiroteio. O grupo não conseguiu levar dinheiro.

Segundo a SSPDS-CE, ao menos duas pessoas suspeitas de participação no crime foram conduzidas para a delegacia local. Com elas, foram apreendidas uma pistola 9 milímetros, um revólver calibre 38, uma arma calibre 12 e explosivos.

Também foram identificados um carro e duas caminhonetes que teriam sido utilizadas na ação. Além disso, equipes da Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce) realizam trabalho de levantamento de vestígios nos locais.

Em entrevista à Globonews, o prefeito de Milagres, Lielson Landim, afirmou que duas crianças, de 10 e 13 anos, foram feitas reféns e morreram no tiroteio. A polícia ainda não conseguiu identificar todos os mortos no confronto – nem confirmar as informações.

Assalto em estrada

O bando teria assaltado um caminhão no km 495 da BR-116, entre os municípios de Brejo Santo e Milagres. Teria também assaltado a família na estrada e, então, feito motorista e passageiros reféns, antes de entrar em Milagres para a tentativa de assalto.

Em nota oficial, a Prefeitura de Milagres anunciou a suspensão de serviços nas repartições públicas municipais e recomendou que os moradores não saiam de casa até que “a ordem seja restabelecida”.

O texto diz, ainda, que a Polícia Militar está com um “grande efetivo” em diligência no centro e em outras regiões do município em busca de envolvidos na tentativa de assalto.

‘Madrugada de terror’

O padre Ronaldo Oliveira, da paróquia Nossa Senhora dos Milagres, contou ao jornal O Povo, do Ceará, que acordou com os tiros e pensou se tratar de fogos de artifício. “Ouvi todos os tiros e não conseguia mais dormir. Acordei atordoado, pensando que eram fogos, ou alguém batendo no meu portão, algo assim. Depois percebi que era algo mais sério”, afirmou. “Precisei tomar remédio para dormir.” O religioso descreveu a cena como uma “madrugada de terror”.

Fonte: Estadao Conteudo

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