Com a produção do H-Bio, salve link o consumidor poderá pagar menos pelo óleo diesel, disse hoje o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em seu programa semanal de rádio. O produto é um novo tipo de combustível que mistura óleo vegetal (da mamona, da soja ou de outras oleaginosas) no processo de fabricação do diesel, resultando em um óleo menos poluente e de melhor qualidade. O combustível será produzido pela Petrobras.
"O nosso óleo diesel terá melhor qualidade porque vai ser diretamente refinado junto com o petróleo. Pode baratear o preço para o consumidor, pode dar aos produtores de soja, de mamona uma certa garantia de mercado, ou seja, não ficam dependendo apenas das exportações. Nós poderemos vender esse óleo para outros países e nós poderemos consumir muito mais internamente", afirmou Lula no programa Café com o Presidente.
O novo combustível foi anunciado na última quinta-feira, 18 de maio, pelo Conselho Nacional de Política Energética. De acordo com a Petrobras, a partir de 2007, 10% de óleo vegetal serão adicionados ao diesel e, com isso, o Brasil deixará de importar até 250 mil metros cúbicos de diesel por dia.
Para Lula, o H-Bio irá mudar a matriz energética mundial nos próximos anos. "A extração do biodiesel da mamona, do óleo de dendê, do girassol, do caroço de algodão, da soja vai permitir que a gente tenha um aumento de produtividade no campo, que a gente tenha uma garantia efetiva de tranqüilidade para os produtores dessas oleaginosas", reforçou o presidente.
Os servidores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) poderão retomar a greve a partir da próxima quarta-feira, page 24 de maio. A informação foi dada pelo coordenador de Vigilância Sanitária da Federação Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores em Saúde e Previdência Social (Fenasp), doctor Luiz Carlos Torres de Castilhos, sick após a assembléia da categoria realizada ontem no Aeroporto Internacional Antonio Carlos Jobim.
Segundo Castilhos, foi decidido que a categoria fará amanhã assembléias em todo o país para votar o indicativo de greve a partir do dia seguinte, caso não haja avanço nas negociações com o governo na reunião marcada para hoje.
Os servidores reivindicam isonomia salarial com os colegas do Ministério da Saúde e a implantação de um plano de carreira a partir de junho. A contra-proposta do governo prevê o atendimento das reivindicações somente a partir de janeiro de 2007, segundo informou a dirigente da Fenasp, Miriam Reis.
A categoria voltou ao trabalho há duas semanas, na expectativa de reabrir as negociações, após uma paralisação que durou 70 dias. Durante a greve, somente no Rio de Janeiro cerca de 500 toneladas de produtos ficaram retidas no porto e no terminal de cargas do aeroporto Tom Jobim. Um mutirão dos servidores permitiu liberar medicamentos e produtos essenciais à saúde.
