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Brasil

Projeto de cientista brasileiro auxilia na redução do efeito estufa e prevenção de apagões

Lucas Neiva

05/07/2019 16h51

Membro sênior do Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos  está à frente de um projeto desafiador: minimizar o impacto provocado por fontes não limpas da maior parte da energia utilizada, como o carvão – termoelétricas – e diesel – movidas a combustível -, que agridem o meio ambiente e contribuem para a emissão de gases poluidores que aumentam o efeito estufa. A sobrecarga da utilização das usinas hidroelétricas é outro agravante, que pode gerar possível colapso de energia, como os apagões ocorridos nos anos de 2001 e 2015. 

Para isso, o especialista Otavio Chase, professor da UFRA (Universidade Federal Rural da Amazônia), desenvolveu, em seu doutorado um sensor IoT (Internet das Coisas) de baixo custo capaz de identificar o fenômeno da super irradiância, responsável pelas interrupções ou danos aos sistemas fotovoltaicos. Os sistemas fotovoltaicos são formados por famosas placas geradoras de energia limpa e renovável capazes de converter a radiação solar em energia elétrica. 

De acordo com Chase, quando um sistema fotovoltaico é interrompido ou danificado, por conta do fenômeno da super irradiância – que ocorre quando a irradiância solar atinge valores acima de 1000 W/m2 -, e não pode mais gerar energia elétrica, os consumidores passam a usar energia provenientes das fontes não limpas. “A grande vantagem dos sistemas fotovoltaicos é que não emitem gases poluidores causadores do efeito estufa. Na Região Norte, por exemplo, próximo a linha do Equador, identificamos irradiâncias na faixa de 1400 W/m2, 40% acima do valor normal da irradiância terrestre. Estudos como este são importantes para manter o bom funcionamento dos sistemas fotovoltaicos e sua contribuição com o meio ambiente ”, complementa o especialista. 

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