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Brasil

Polícia prende pessoas que recolheram dinheiro espalhado na rua após assalto em Criciúma

Os assaltantes ainda não foram localizados. Ações semelhantes ocorreram nos últimos meses em cidades do interior de São Paulo

Redação Jornal de Brasília

01/12/2020 12h57

Paula Sperb
Porto Alegre-RS

A Polícia Militar de Santa Catarina prendeu quatro pessoas que recolheram o dinheiro que ficou espalhado após um assalto a banco em Criciúma (SC), na noite de segunda-feira (30). Segundo a polícia, as pessoas recolheram R$ 810 mil, quantia que ficou no chão após as explosões dos cofres.

Uma quadrilha fortemente armada causou pânico na cidade. Imagens mostram os assaltantes circulando em comboio por Criciúma e também a pé, encapuzados. “Já estou aqui no paço municipal depois de termos vivido uma verdadeira noite de terror. Infelizmente tivemos um policial alvejado e um vigia também atingido. Agora o prefeito da cidade pede que vocês voltem ao seu local trabalho. Vamos deixar a polícia fazer o papel da polícia”, disse Clésio Salvaro (PSDB), prefeito da cidade.

Segundo a polícia, o policial atingido passou por cirurgia e “apresenta um quadro de saúde que ainda inspira cuidados”.

O governador de Santa Catarina, Carlos Moisés (PSL), se reunirá com os órgãos de segurança em Criciúma.

De acordo com o comandante-geral da PM, coronel Dionei Tonet, equipes especializadas como o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), Choque, Batalhão de Aviação, Canil e Policia Militar Rodoviária Estadual atuarão no caso.

Os assaltantes ainda não foram localizados. Ações semelhantes ocorreram nos últimos meses em cidades do interior de São Paulo, como Araraquara, Botucatu e Ourinhos.

O maior assalto da história de SC

O assalto ao Banco do Brasil em Criciúma (SC), na noite da última segunda-feira (30), já é considerado o maior do tipo na história do estado. Com ação de pelo menos 30 criminosos, dez automóveis e armamento de calibre exclusivo das Forças Armadas, o grupo atacou o 9º Batalhão da Polícia Militar com tiros nas janelas, bloqueio na saída com um caminhão em chamas e explosão acionada por celular. “Uma ação sem precedentes”, disse o tenente-coronel Cristian Dimitri Andrade, comandante do batalhão.

A ação durou cerca de duas horas. “Já começamos o trabalho de investigação para afirmar que é o maior roubo em proporções em Santa Catarina”, disse o delegado Anselmo Cruz, da Deic (Diretoria Estadual de Investigações Criminais). “A mobilização dos criminosos nesta madrugada é algo inédito no estado, pelo tamanho da ação.” Para ele, o assalto foi “cinematográfico”.

As informações são da Folhapress

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