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Brasil

Polícia Federal combate tráfico de animais

Com apoio dos órgãos ambientais de cada estado, foi dado o devido encaminhamento das espécies por parte da Polícia Federal

Redação Jornal de Brasília

30/07/2020 13h13

Foto: Divulgação/Polícia Federal

Na manhã desta quinta-feira (30) a Polícia Federal (PF) deflagrou a terceira fase da Operação Marraquexe, que busca desarticular uma organização criminosa voltada para o tráfico internacional de animais silvestres, exóticos e em extinção no Amapá.

Aproximadamente 40 policiais federais cumprem cinco mandados de prisão, sendo três mandados de prisão preventiva e dois mandados de prisão temporária em Macapá-AP, no Rio de Janeiro-RJ e em São Paulo-SP, além de 10 mandados de busca e apreensão em Campo Grande-MS (1), Castelo-ES (1), Lavrinhas-SP (1), Macapá-AP (3), Pindamonhangaba-SP (1), Rio de Janeiro-RJ (2) e São Paulo-SP (1).

Durante a ação, foram localizados diversos animais, especialmente cobras. Com apoio dos órgãos ambientais de cada estado, foi dado o devido encaminhamento das espécies por parte da PF. Um dos alvos da Operação Marraquexe III foi preso em flagrante pela Polícia Ambiental do Estado de São Paulo, na noite de ontem (29), em Pindamonhangaba, por manter animais silvestres sem autorização. Na sua residência foram apreendidos cobras de diversas espécies, tartarugas, lagartos, aranhas, lacraias e escorpiões.

A ação é desdobramento da Operação Marraquexe deflagrada em maio de 2018, que identificou um homem que vendia répteis de espécies variadas, algumas oriundas da Venezuela e Índia, constantes na lista da Convenção de Washington sobre o Comércio Internacional das Espécies da Flora e da Fauna Selvagens em Perigo de Extinção (CITES).

Durante as investigações, a Polícia Federal verificou que um morador de Macapá/AP comandava uma rede de tráfico internacional de animais exóticos, notadamente répteis, em conjunto com outros nacionais dos estados do Sudeste e Centro Oeste do Brasil e que a comercialização acontecia através de grupos formados em redes sociais com integrantes estrangeiros.

Os investigados poderão responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de organização criminosa, tráfico internacional de animais e receptação qualificada. Se condenados, as penas poderão chegar a 18 anos de reclusão, além do pagamento de multa.

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