A Polícia Civil do Rio de Janeiro (PC-RJ) deflagrou, nesta terça-feira (21), uma operação contra um grupo acusado de piratear materiais de cursinhos preparatórios para concursos públicos.
Segundo investigações, o grupo agia há pelo menos 20 anos, causando um prejuízo de cerca de R$ 60 milhões às empresas que tiveram conteúdo hackeado.
Após hackear os materiais, o grupo colocava os conteúdos em uma nuvem e vendia para clientes por um preço até 90% menor do que o original. Os cursos originais variavam de R$ 500 a R$ 10 mil.
A Justiça expediu nove mandados de prisão e 19 de busca e apreensão. Até a última atualização desta matéria, três pessoas haviam sido presas. São elas:
- Lothar Alberto Rossmann, apontado como o hacker que invadia sistemas para roubar conteúdo;
- Antonio de Jesus Cabral;
- Verônica de Jesus Conceição, mãe de Antonio.
As ações da polícia ocorrem nos estados do Rio de Janeiro e de Minas Gerais. O homem apontado como hacker foi preso em Borda da Mata-MG.