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Brasil

PGR denuncia desembargadora da Bahia por venda de decisões

Desembargadora encontra-se presa preventivamente em unidade especial e deverá responder à denúncia perante Corte Especial do STJ

Redação Jornal de Brasília

07/04/2020 12h12

A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou a desembargadora Sandra Inês Moraes Rusciolelli Azevedo, do Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA), por corrupção, organização criminosa e lavagem de dinheiro, num dos desdobramentos da Operação Faroeste, que apura a venda de sentenças no judiciário baiano. As informações são da Agência Brasil.

A desembargadora encontra-se presa preventivamente numa unidade especial, por determinação do ministro Og Fernandes, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Ela deverá responder à denúncia perante a Corte Especial do STJ.

Segundo a acusação, a desembargadora teria negociado o recebimento de R$ 4 milhões em troca de decisões, dos quais R$ 2,4 milhões teriam sido recebidos por seu filho, o advogado Vasco Rusciolleli Azevedo, também denunciado. Outros dois advogados também foram alvo da acusação.

Além da prisão e da perda do cargo público, a subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo quer que a desembargadora seja condenada a pagar uma indenização de R$ 4 milhões por danos morais coletivos, por ter contribuído para o “descre?dito do mais elevado o?rga?o do Poder Judiciário local perante a sociedade”.

A Agência Brasil busca contato com a defesa dos envolvidos.

Trata-se da segunda denúncia decorrente da Operação Faroeste, da Polícia Federal. Na primeira, foram denunciados quatro desembargadores do TJBA. Todos são acusados de vender decisões para legitimar a grilagem de terras no oeste da Bahia.

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