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Brasil

PCC: homem de confiança de Marcola é morto em confronto com a polícia

Cláudio José Pinheiro de Freitas, 36 anos, era líder da facção na Baixada Santista. Ele recebeu policiais a tiros e acabou sofrendo o revide

Redação Jornal de Brasília

15/09/2020 8h21

Na manhã de segunda-feira (14), a Polícia Militar do Estado de São Paulo realizou uma operação deflagrada pelo Ministério Público (MP-SP) para prender 12 membros do Primeiro Comando da Capital (PCC). Durante o cumprimento de um dos mandados, houve troca de tiro entre policiais e o procurado, que acabou atingido e morto.

O membro do PCC morto na troca de tiros é Cláudio José Pinheiro de Freitas, 36 anos. Ele seria líder da facção na Baixada Santista e um dos homens de confiança de Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, chefe geral do grupo criminoso. Marcola está preso na Penitenciária Federal de Brasília.

Cláudio morava em um apartamento de classe média alta em Praia Grande-SP. Os policiais chegaram ao local por volta de 6h, mas o faccionado não autorizou a entrada no imóvel. Os militares, então, arrombaram a porta, foram recebidos a tiros pelo acusado e revidaram, usando um fuzil e pistola calibre .40. Os agentes atiraram seis vezes contra Cláudio, que morreu no local.

No apartamento, foram encontrados oito explosivos, uma pistola alemã, colete à prova de balas, dinheiro em espécie (reais, dólares e guaranis, do Paraguai).

Operação

A operação Sharks tem por objetivo investigar um sistema que movimenta mais de R$ 100 milhões anualmente – montante proveniente do tráfico de drogas e da arrecadação de valores de seus integrantes -, com rigoroso controle em planilhas.

Para ocultar os valores, os faccionados compravam veículos e usavam imóveis com fundos falsos (“casas-cofre”) para ocultar dinheiro vivo antes de realizar transferências, muitas vezes por doleiros.

Foram cumpridos 12 mandados de prisão e 40 buscas em endereços do Estado de São Paulo.

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