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Brasil

Paracatu: atirador pode ficar mais de 100 anos preso

Após conclusão do inquérito, foi descartada a ideia de crime de feminicídio. Delegacia acredita que o assassinato foi premeditado

Aline Rocha

31/05/2019 15h44

Foto: Divulgação/Polícia Militar

Da Redação
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Durante coletiva de imprensa realizada pela Polícia Civil de Minas Gerais na manhã desta sexta-feira (31), foi informado que o atirador que matou a ex-namorada e três fiéis em igreja de Paracatu pode pegar até 150 anos de prisão.

O delegado regional, Tiago Ludwig, conta que o assassino deve responder por quatro homicídio com duas qualificadoras: motivo torpe e sem possibilidade de defesa das vítimas e tentativa de homicídio contra Evandro Rama, pastor, que não faleceu.

A Polícia Civil confirmou, durante as investigações, que a motivação para o crime foi um conflito entre assassino e pastor da igreja. O delegado conta que o autor pretendia se vingar da ex-namorada e do pastor, que o desvincularam do grupo da igreja e da célula de oração.

A delegada de Homicídio, Thays Regina Silva, acredita que esse foi o motivo de sua ira. Além disso, afirma que a possibilidade de feminicídio foi descartada. Ela conta, também, que o assassino diz não se recordar do crime e que fica em silêncio quando questionado sobre outros fatos.

O criminoso teve prisão preventiva decretada em 24 de maio e permanece preso no Complexo Penitenciário Nossa Senhora do Carmo, em Carmo do Paranaíba, no Alto Paranaíba, para onde foi levado depois de receber alta hospitalar. Ele estava internado em hospital de Paracatu após um policial militar o atingir na clavícula durante a ocorrência.

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