Após três meses fechados devido às restrições impostas pelo novo coronavírus, bares e restaurantes voltaram a funcionar no Rio de Janeiro nesta quinta-feira, 2. Entretanto, a liberação causou grande aglomeração na zona sul carioca, com clientes acumulados em calçadas, sem respeitar o distanciamento social, e abdicando do uso de máscaras. No último dia 30 de junho, a cidade ultrapassou a marca de 10 mil mortes e mais de 112 mil infectados pela covid-19.
Vídeos e fotos de ruas lotadas foram divulgados nas redes sociais. Veja alguns:
Inacreditáveis os inúmeros registros que tô recebendo de bares apinhados de gente no Leblon (e imagino tb que em mts outros bares do Rio)! Aglomeração, muita gente sem máscara… mais de 60 mil mortos no país e mais de 10 mil só no estado do RJ! Inacreditável! pic.twitter.com/J2S970HUNF
— Bárbara Carvalho 💉 (@bcarvalhorep) July 3, 2020
Mais um dessa surrealidade. Leblon, 2 de julho de 2020, dia da reabertura de bares e restaurantes na cidade do Rio. Maior pandemia do século. pic.twitter.com/HV0nlvE7L6
— Bárbara Carvalho 💉 (@bcarvalhorep) July 3, 2020
https://twitter.com/VAD_SP/status/1279006766525747205
Na quarta-feira, 1, a Prefeitura do Rio de Janeiro anunciou a flexibilização do isolamento social na cidade, permitindo estabelecimentos gastronômicos a receber clientes, mas apenas como 50% da capacidade. De acordo com as normas, as pessoas devem ficar a dois metros de distância uma das outras, e a máscara só poderá ser retirada no momento das refeições.
Academia e praias liberadas
Quem também se beneficiou da flexibilização foram as academias, que, agora, vão poder funcionar com capacidade máxima de 1/3 de sua lotação e distanciamento de três metros entre os frequentadores. O uso de máscara é obrigatório e o horário de treino deverá ser agendado.
Por sua vez, as praias poderão receber banhistas nas faixas de areia, mas apenas para a prática individual de exercícios. Anteriormente, apenas os calçadões e o mar estavam liberados. Contudo, o número de pessoas que iam ao local para tomar sol já era grande.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo