Nesta quarta-feira (19) o Ministério Público do Espírito Santo (MPES) entrou na Justiça contra Sara Giromini, responsável por divulgar os dados pessoais da menina de 10 anos que foi estuprada pelo tio, engravidou e precisou ser submetida a um aborto legal.
A ação do MP pede que a condenação seja de pagar R$ 1,3 milhão por dano moral e, caso seja condenada, o valor será revertido ao Fundo de Direitos da Criança e do Adolescente de São Mateus.
O promotor da ação, Fagner Cristian Andrade Rodrigues, ela “expôs a criança e sua família, em frontal ofensa a toda a ordem jurídica protetiva da criança e do adolescente, conclamando seguidores a se manifestarem [contra o aborto]”.
Ele ainda disse que Sara “está incluída dentro de uma estratégia midiática de viés político-sensacionalista, que expõe a triste condição de uma criança de apenas 10 anos de idade” e que ela “demonstrou descompromisso com o respeito à Constituição Federal” a partir do momento em que divulgou ao público os dados da menina, que são sigilosos.