Menu
Brasil

Ministro da Saúde pede ‘etiqueta’ no carnaval para evitar coronavírus

De acordo com Mandetta, o País está se preparando considerando um cenário intermediário de casos no Brasil, semelhante à China, epicentro da doença

Redação Jornal de Brasília

06/02/2020 13h08

People wearing protective masks arrive at Beijing railway station to head home for the Lunar New Year on January 21, 2020. – China has confirmed human-to-human transmission in the outbreak of a new SARS-like virus as the number of cases soared and the World Health Organization said it would consider declaring an international public health emergency. (Photo by NICOLAS ASFOURI / AFP)

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, pediu aos carnavalescos que tenham mais “etiqueta” nas festividades para evitar o contágio de doenças como o coronavírus. O apelo por bons modos foi feito em Brasília nesta quinta-feira, 6, em reunião com secretários estaduais e municipais para debater os planos de contingência na prevenção ao novo coronavírus.

“Tentar falar isso durante o carnaval, a gente fala que a pessoa tem que ter um pouco mais de etiqueta no carnaval. Agora, eu não conheço ainda o impacto.”, disse Mandetta aos secretários, exemplificando recomendações como lavar as mãos e colocar o cotovelo na frente do rosto ao espirrar.

Foto: Tânia Rêgo/ Agência Brasil

“Vocês que são secretários municipais dialoguem com seus carnavalescos e peçam um pouco mais de etiqueta carnavalesca, ainda mais naqueles bailes de salão de antigamente, colombina, menos pipoca atrás do trio elétrico… Não sei como vocês vão fazer, cada um faça do seu jeito”, disse o ministro, em tom bem-humorado.

Até a próxima segunda-feira, 10, as secretarias estaduais de Saúde devem enviar ao ministério seus planos de contingência para prevenir e atender eventuais casos suspeitos do coronavírus. O boletim mais recente da pasta aponta para suspeitas no País.

De acordo com Mandetta, o País está se preparando considerando um cenário intermediário de casos no Brasil, semelhante à China, epicentro da doença. O ministro afirmou que não há no horizonte, no momento, uma grande epidemia do vírus no País.

 

Estadão Conteúdo

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado