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Brasil

Ministério da Saúde disponibiliza 108 médicos para reforçar atendimento à população de Manaus

As unidades básicas de saúde de Manaus vão ganhar reforço de 108 profissionais pelo programa do Governo Federal

Redação Jornal de Brasília

26/01/2021 17h30

médicos

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

O Ministério da Saúde disponibilizou 108 profissionais médicos para reforçar a assistência nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) em Manaus (AM). A capital amazonense sofreu um colapso devido a falta de oxigênio nas últimas semanas. De acordo com a Pasta, 137 candidatos passaram pela etapa de processamento, e 108 foram alocados, de acordo com critérios estabelecidos no edital.

Com as contratações, mais de R$ 22 milhões serão transferidos para a promoção da saúde primária local.

A ampliação das vagas vai reforçar o enfrentamento contra a Covid-19 na capital amazonense na Atenção Primária à Saúde, onde o atendimento de casos leves de síndrome gripal e Covid-19 também podem ser feitos.

O secretário de Atenção Primária à Saúde, Raphael Parente, analisou a importância desse reforço para o combate à pandemia na região. “Em menos de 48h, as vagas foram todas preenchidas. Tivemos pouco tempo para inscrições. Nosso objetivo é colocar esses profissionais atuando em Manaus, acolhendo e tratando a população local o mais rápido possível. O próximo passo é trazer médicos para todo o estado para cuidar da saúde de quem mais precisa”, disse.

Além do preenchimento das 108 vagas, o Governo Federal credenciou novas equipes de Saúde da Família (eSF), equipes de Atenção Primária (eAP) e equipes de Saúde Bucal (eSB). O investimento será de R$ 1,3 milhão por mês. Atualmente, o município tem 341 equipes implantadas em 155 unidades de saúde custeadas pelo MS.

PROCESSO SELETIVO

De acordo com a Coordenação-Geral de Provimento de Profissionais (Cgprop), setor que faz a gestão do processo de chamamento dos médicos, dos 108 alocados nessa primeira etapa de classificação do edital, quase metade dos participantes é residente do próprio estado do Amazonas. Dos inscritos, 50% candidatos são homens e 50% mulheres. Já a faixa etária dos classificados varia entre 27 e 30 anos de idade.

Rigoroso, o edital foi pensado com cuidado e, por isso, foi vetada a participação de médicos com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos ou que completarão em até um ano após a data de início das inscrições. Também não puderam se inscrever gestantes, lactantes e portadores de doenças crônicas, por se enquadrarem no grupo de risco para a Covid-19, podendo ter a manifestação da doença de forma mais grave.

Os candidatos terão até terça-feira (26/01) para manifestarem interesse em assumir as vagas oferecidas no endereço eletrônico http://maismedicos.saude.gov.br. Após essa etapa, os gestores municipais analisarão a documentação dos concorrentes.

Depois da validação da alocação pelo gestor, atendidos os demais requisitos previstos no edital, o médico estará apto ao início das suas atividades no Projeto. Entre os dias 29 de janeiro e 10 de fevereiro, os médicos estarão em seus novos postos de trabalho para atender a população em Manaus.

Confira o cronograma do edital para não perder os prazos de cada etapa.

MAIS MÉDICOS

A estratégia de contratação reforça o aumento de profissionais com atuação na Atenção Primária à Saúde por meio de atendimento qualificado à população. Com a ampliação da mão de obra médica, a oferta de mais ações e serviços poderá fortalecer a integralidade na promoção da saúde e na organização dos serviços prestados nas unidades de saúde. Isso quer dizer que a população vai buscar atendimento e conseguir ser avaliada por uma equipe de saúde.

Veja a lista dos classificados para a próxima etapa aqui.

REPASSE FINANCEIRO

Por meio do Previne Brasil, o Ministério da Saúde repassa recurso financeiro para ações na Atenção Primária nos municípios. Em 2020, foram transferidos mais de R$ 124 milhões para Manaus, valor que engloba captação ponderada, desempenho e ações estratégicas, entre outros. E, para apoiar no enfrentamento da Covid-19 na APS, foram repassados R$ 12,7 milhões ainda no ano passado.

As informações são do Ministério da Saúde

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