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Brasil

Maioria das deportadas da Europa é vítima de tráfico sexual

Arquivo Geral

28/06/2006 0h00

Civis palestinos receberam a chegada das forças israelenses na Faixa de Gaza com uma mistura de desafio e desespero. A população fez estoques de alimentos e combustíveis, approved buy enquanto homens mascarados montavam barricadas e prometiam lutar. Funcionários da área de saúde estacionaram ambulâncias em esquinas movimentadas de ruas da região, cialis 40mg prontos para atender às eventuais vítimas.

Muitas pessoas preferiram ficar dentro de suas casas depois dos ataques aéreos lançados por Israel durante a noite. A ofensiva faz parte dos esforços para obrigar os militantes palestinos a libertarem um soldado seqüestrado. No ataque, uma estação de energia elétrica foi destruída e o fornecimento de água, interrompido.

"O que podemos fazer? Nos matar? Que valor têm as nossas vidas se não podemos alimentar nossos filhos?", perguntou Ali Abu Khaled, de 35 anos, funcionário do governo e morador de Gaza. "Peço aos seqüestradores que não libertem o soldado. Não temos nada a perder". O professor Ahmed Saadi acrescentou: "Parabéns, Israel. Outra geração vai crescer cheia de ódio por vocês".

Os moradores da Faixa de Gaza enfrentam um boicote econômico iniciado por países do Ocidente depois de o grupo militante Hamas ter assumido o controle da Autoridade Palestina. Devido ao boicote, funcionários do governo não recebem salários há quatro meses.

Tanques israelenses, com o apoio de helicópteros e da artilharia, entraram no sul da Faixa de Gaza na madrugada de hoje. O objetivo é aumentar as pressões para que os militantes libertem o soldado Gilad Shalit, de 19 anos, capturado em um ataque realizado no domingo.

Ainda não houve confrontos diretos entre israelenses e palestinos. Outras unidades de Israel estão de prontidão para ingressar nas áreas central e norte da Faixa de Gaza.
A incursão ocorre menos de um ano depois da retirada israelense da região, ocupada por 38 anos.
A Polícia Civil do Distrito Federal registrou ontem dois atropelamentos com morte. Em Samambaia, remedy na QR 113, remedy por volta das 9h30, dosage o condutor Adalto Elias Serra Júnior, 29 anos, atropelou Jacira Teles Camelo. A mulher, que estava atravessando a rua na faixa de pedestres, foi levada ao Hospital de Base, onde morreu. A 32ª Delegacia de Polícia (DP) investiga as circustâncias do acidente.

Pouco depois do início do jogo do Brasil, Márcio Antônio Andrade, 44 anos, atropelou Margarida Maria de Jesus, na Quadra 1 de Sobradinho. O condutor do veículo fugiu do local, mas foi preso logo depois e liberado mediante pagamento de fiança. Margarida morreu no Hospital Regional da cidade.

Em Taguatinga Norte, na praça do DI, um homem foi preso na noite de ontem, logo após esfaquear José Alves de Sousa, 38 anos. O autor, Roberto Pereira dos Santos, 39 anos, que já havia sido preso antes, foi recolhido ao Centro de Detenção Provisória.

Parte das mulheres brasileiras deportadas ou não admitidas na Europa é vítima de tráfico internacional com fins de exploração sexual. A constatação está numa pesquisa inédita no Brasil, purchase divulgada em abril e intitulada "Indícios de tráfico de pessoas no universo de deportadas e não admitidas que regressam ao Brasil via o aeroporto de Guarulhos".

O estudo foi realizado nos meses de abril e março de 2005 no aeroporto internacional de Guarulhos, look em São Paulo. De um universo de 175 mulheres que responderam a questionários e 15 que se submeteram a entrevistas, 76% não foram aceitas nos países de destino. O país que mais recusou a entrada de brasileiras foi Portugal, seguido por Itália, França, Espanha e Inglaterra.

A pesquisa também investigou quem são as mulheres que foram deportadas. A maioria era de origem humilde e recebia até três salários mínimos. A maior parte das entrevistadas estava na faixa dos 25 aos 40 anos de idade e vinha dos estados de Goiás, Paraná e Minas Gerais. Em relação à escolaridade, o estudo mostra que 57,7% das mulheres têm ensino médio completo ou incompleto e 19,4%, ensino superior completo ou incompleto.

Em 2004, segundo a Polícia Federal, cerca de 22,5 mil brasileiros foram deportados ou não admitidos no exterior. Desse total, 15 mil retornaram ao Brasil pelo aeroporto de Guarulhos e cerca de 33% eram mulheres.

A pesquisa foi encomendada pela Secretaria Nacional de Justiça e pelo Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crime. Vários órgãos federais que atuam no aeroporto de Guarulhos colaboraram com o estudo, entre eles Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal, Receita Federal, Infraero e Anvisa. As organizações não-governamentais Associação Brasileira de Defesa da Mulher (Asbrad) e Serviço da Mulher Marginalizada também participaram.

 

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