Com os governos de diversos estados aderindo a paralisações, suspensões e trabalhos home office, crescem os riscos de ataques de hackers. É o que afirma a Agência de Cybersegurança da União Europeia (Enisa). Por isso, a agência faz recomendações para empregado e empregador não caírem nas mãos de malfeitores na web.
Entre as recomendações básicas da Enisa estão:
- Só usar redes de wifi seguras
- Atualizar programas de antivírus, antimalwares e firewalls
- Executar varreduras contra vírus e malwares antes de começar o trabalho
- Fazer backups frequentes
- Bloquear o acesso ao computador se estiver trabalhando em lugar compartilhado
- Evitar entrar em sites não profissionais durante o trabalho se possível
- Usar aparelhos diferentes para a navegação profissional e a pessoal
As empresas também devem se precaver contra sequestro de dados e espionagem, baixando regras claras para o trabalho remoto.
Para os empregadores, a Enisa recomenda:
- informar claramente aos funcionários as regras de segurança para trabalhar remotamente
- Determinar quem deve ser acionado em casos de emergência e comunicar horários e contatos a todos
- Dar prioridade para a solução de casos de segurança
- Implantar programas de encriptação e assinaturas eletrônicas se possível
- Fornecer computadores exclusivamente para o trabalho, com os programas de segurança instalados
A agência europeia também alertou para risco crescente de que mensagens sobre o coronavírus tenham programas maliciosos de furto de dados (phishing). E-mails com anexos sobre a doença ou pedindo para atualizar senhas e outros dados são especialmente arriscados, e só devem ser acessados se a origem for segura e confirmada.
A agência recomenda não clicar em links nem abrir anexos sem confirmar antes por telefone ou pessoalmente que a requisição é válida e o procedimento é necessário.
Com informações do jornal Folha de S. Paulo