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Home office aumenta risco de vírus e hackers. Veja dicas para evitar

Especialistas fazem recomendações para empregado e empregador. Usar aparelhos diferentes para distinguir navegação pessoal e profissional é uma das dicas

Redação Jornal de Brasília

16/03/2020 9h08

Foto: Agência Brasil

Com os governos de diversos estados aderindo a paralisações, suspensões e trabalhos home office, crescem os riscos de ataques de hackers. É o que afirma a Agência de Cybersegurança da União Europeia (Enisa). Por isso, a agência faz recomendações para empregado e empregador não caírem nas mãos de malfeitores na web.

Entre as recomendações básicas da Enisa estão:

  • Só usar redes de wifi seguras
  • Atualizar programas de antivírus, antimalwares e firewalls
  • Executar varreduras contra vírus e malwares antes de começar o trabalho
  • Fazer backups frequentes
  • Bloquear o acesso ao computador se estiver trabalhando em lugar compartilhado
  • Evitar entrar em sites não profissionais durante o trabalho se possível
  • Usar aparelhos diferentes para a navegação profissional e a pessoal

As empresas também devem se precaver contra sequestro de dados e espionagem, baixando regras claras para o trabalho remoto.

Para os empregadores, a Enisa recomenda:

  • informar claramente aos funcionários as regras de segurança para trabalhar remotamente
  • Determinar quem deve ser acionado em casos de emergência e comunicar horários e contatos a todos
  • Dar prioridade para a solução de casos de segurança
  • Implantar programas de encriptação e assinaturas eletrônicas se possível
  • Fornecer computadores exclusivamente para o trabalho, com os programas de segurança instalados

A agência europeia também alertou para risco crescente de que mensagens sobre o coronavírus tenham programas maliciosos de furto de dados (phishing). E-mails com anexos sobre a doença ou pedindo para atualizar senhas e outros dados são especialmente arriscados, e só devem ser acessados se a origem for segura e confirmada.

A agência recomenda não clicar em links nem abrir anexos sem confirmar antes por telefone ou pessoalmente que a requisição é válida e o procedimento é necessário.

Com informações do jornal Folha de S. Paulo

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