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Brasil

Hipertensão arterial é uma das principais causas de morbidade cardiovascular

Arquivo Geral

24/04/2019 14h11

Foto: Shutterstock

A hipertensão é uma doença crônica caracterizada pelos níveis elevados da pressão sanguínea nas artérias. No dia 26 de abril é comemorado o Dia  Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão, criado com o objetivo de conscientizar as pessoas sobre os cuidados básicos para prevenir e lidar a hipertensão arterial. Conhecida por ser multifatorial, ou seja, possuir diversas causas, a hipertensão é assintomática, não exibe sintomas em suas fases iniciais.

Com o envelhecimento da população, a hipertensão se torna cada vez mais comum. Segundo uma pesquisa do Ministério da Saúde, o diagnóstico médico de hipertensão arterial aumentou nos últimos onze anos (2007 a 2017), na população adulta de todas as capitais. A prevalência de hipertensão passou de 22,6%, em 2006, para 24,3%, em 2017. A doença tende a aumentar com a idade, chegando, em 2017, a 60,9% entre os adultos com 65 anos e mais.  De acordo com o médico cardiologista da Rede D’Or, Fabrício da Silva, este aumento está relacionado ao envelhecimento vascular. “Com o passar dos anos, a elasticidade dos vasos sanguíneos diminui, tornando-o mais resistente. Com isso perdem um pouco da complacência, o que influencia no aumento da pressão. Há também uma perda da capacidade de autorregulação da pressão arterial, que faz com que o paciente fique mais hipertenso ”.

A hipertensão arterial tem maior propensão às causas de morbidade cardiovascular e está relacionada ao aumento de riscos de doenças como infarto, AVC, insuficiência cardíaca e doença isquêmica. Segundo o médico, geralmente, os fatores de risco que aumentam a probabilidade da ocorrência da hipertensão são obesidade, dislipidemia, sedentarismo, diabetes e a genética.

De acordo com o cardiologista, a indicação essencial para todos os pacientes diagnosticados hipertensos é a mudança de estilo de vida. “Recomendamos uma adequação em relação à atividade física. É aconselhado 30 minutos diários de atividade aeróbica, cinco vezes por semana, totalizando 150 minutos. Além de ajustes dietéticos, diminuição de carboidratos simples e de ingestão de sódio como, por exemplo, os embutidos. Em alguns casos  podemos recomendar também o tratamento medicamentoso, geralmente indicado para o paciente que tenha um fator de risco mais elevado para uma doença cardiovascular”, explica.

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