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Brasil

Hashtag no Twitter celebra o Dia Mundial do Combate ao Trabalho Infantil

#BrasilSemTrabalhoInfantil é levantada por órgãos, políticos, personalidades, entre outros

Willian Matos

12/06/2019 13h37

Foto: Sergio Moraes/Reuters

Da redação
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A hashtag #BrasilSemTrabalhoInfantil movimenta o Twitter desde a manhã desta quarta-feira (12). Importantes setores do poder público, celebridades, atores, perfis oficiais, entre outros, se manifestam sobre o tema.

O Esporte Clube Bahia fez um fio (thread, como é popularmente chamado) de 10 tweets sobre o tema. Veja:

A Organização Internacional do Trabalho (OIT-Brasil) relembra que a data foi escolhida em 2002, há 17 anos.

O perfil do Senado Federal também se manifestou, indicando a possibilidade de denúncia caso alguém veja um caso de trabalho infantil.

“Lugar de criança é na escola”, disse a cantora Daniela Mercury.

2,5 milhões de crianças trabalhando

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) demonstram que cerca de 2,5 milhões de crianças e adolescentes entre 5 e 17 anos estão trabalhando no país. Sabe-se ainda que, somente entre 2014 e 2018, o MPT registrou mais de 21 mil denúncias de trabalho infantil no país.

No mundo, segundo a organização não governamental de defesa dos direitos das crianças no mundo, Save The Children, o índice de trabalho infantil foi reduzido em 40% de 2000 até hoje. Ao longo desses anos, as ações de enfrentamento à prática tiraram 94 milhões de crianças e adolescentes dessa condição.

A ONG, porém, avalia que o combate ao trabalho infantil tem desacelerado com o passar do tempo, de forma que a meta estabelecida para os próximos seis anos, em âmbito global, de se erradicar esse tipo de crime, talvez não ocorra. A previsão é de que, caso não se potencialize o progresso nessa área, 121 milhões de crianças e adolescentes ainda estarão submetidas ao trabalho infantil em 2025.

Conforme levantamento da Organização Internacional do Trabalho (OIT), 246 milhões de crianças e adolescentes, com idade entre 5 e 17 anos, viviam nesse contexto em 2000. Em 2016, o número caiu para 152 milhões, dos quais metade estavam especialmente vulnerável, já que desenvolvia atividades laborais de alto risco e que ameaçavam sua saúde física e emocional e sua segurança. Naquele ano, se todas as crianças e adolescentes submetidas ao trabalho infantil formassem um país, ele constituiria o nono maior do mundo.

De acordo com a Save The Children, as diretrizes e convenções internacionais de combate ao trabalho infantil têm surtido efeito em todo o mundo. No período analisado, as melhoras mais expressivas aconteceram na Ásia Central e no Leste Europeu, região em que as transformações foram possíveis graças ao desenvolvimento econômico, à diminuição da pobreza e ao compromisso político assumido pelos governos de melhorar as condições de vida da população em geral.

Com informações da Agência Brasil

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