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Brasil

Governo fechará 393 unidades do programa ‘Farmácia Popular’

Colaborador JBr

13/04/2017 10h39

Fotos Públicas

O programa Farmácia Popular, lançado em 2004 pelo então presidente Lula, está com seus dias contados. O Ministério da Saúde decidiu fechar todas as unidades próprias do programa a partir de maio, dando fim ao fornecimento de medicamentos gratuitos ou com até 90% de desconto através 393 unidades da rede.

Agora, os produtos serão distribuídos unicamente pela rede de farmácias conveniadas. A preocupação, no entanto, é com pacientes que procuram alguns remédios específicos que não estão disponíveis nos estabelecimentos conveniados. O programa atende, sobretudo, pessoas que não têm condições de pagar por seu medicamento e, por isso, acabam interrompendo o tratamento.

Na rede própria, são ofertados 112 medicamentos; já nas drogarias com desconto são disponibilizados 32. A pasta afirmou que quase 90% das pessoas procuram remédios para hipertensão, diabetes e asma, disponíveis também nas outras farmácias. Ainda de acordo com o Ministério, o paciente que precisar de remédios indisponíveis na rede particular terá que procurar uma unidade básica de saúde ou clínica da família para “descobrir”, segundo o ministério, onde conseguir o medicamento.

O governo federal justifica a desativação da rede própria para geração de economia de aproximadamente R$ 80 milhões. Já o Ministério da Saúde informou que os recursos economizados serão repassados à compra de medicamentos. De acordo com a Saúde, o custo administrativo para a manutenção das farmácias da rede própria chegava a 80% do orçamento do programa, que é de R$ 100 milhões por ano. Os outros R$ 18 milhões estavam sendo utilizados na compra e distribuição de medicamentos.

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