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Brasil

Governo do Acre pede ajuda para apurar fuga de detentos

Justiça local suspeita que os fugitivos sejam ligados ao PCC. Também houve fuga em presídio do Paraguai

Willian Matos

20/01/2020 13h01

A Secretaria de Justiça e Segurança Pública do Acre solicitou auxílio da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para investigar a fuga de quase 30 detentos do presídio Francisco d’Oliveira Conde, em Rio Branco, capital acreana. Os homens fizeram um buraco na parede de uma cela e confeccionaram cordas com lençóis para fugir.

Há a suspeita que os fugitivos sejam ligados ao Primeiro Comando da Capital (PCC), uma das maiores facções criminosas do país. O governo do Acre afirmou que, com o apoio da Polícia Rodoviária Federal e do Exército Brasileiro, mandou reforçar as barreiras policiais na capital.

Agora, o objetivo é avaliar as circunstâncias de fuga dos detentos. Serão realizadas fiscalizações em aeroportos, revistas em presídios e investigações no âmbito administrativo para saber se há autoridades envolvidas no caso.

Paraguai

Também houve fuga em um presídio de Pedro Juan Caballero, no Paraguai. 73 pessoas deixaram a prisão. Entre elas também pode haver membros do PCC.

O Ministério da Justiça e Segurança Pública determinou o bloqueio da fronteira entre o Brasil e o Paraguai, que implica no reforço do policiamento em Ponta Porã-MS, cidade que faz fronteira com o vizinho paraguaio.

Um dos fugitivos, segundo o governo paraguaio, é David Timóteo Ferreira, considerado o líder do PCC dentro do sistema penitenciário do Paraguai. Outros seis são tidos como matadores de aluguel ligados ao tráfico.

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