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Brasil

Família brasileira nas Filipinas não tem coronavírus, diz TV

O casal e o filho de 10 anos precisarão ainda ser submetidos a um exame de contraprova para descartar definitivamente a presença do vírus que atinge a China

Redação Jornal de Brasília

29/01/2020 11h56

Travellers wearing protective masks arrive at the Beijing Capital Airport in Beijing on January 21, 2020. – The death toll from a new China virus that is transmissible between humans rose to six, the mayor of Wuhan said in an interview with state broadcaster CCTV on January 21, as the World Health Organization said it would consider declaring an international public health emergency over the outbreak. (Photo by NOEL CELIS / AFP)

Exames laboratoriais mostraram que a família brasileira internada nas Filipinas não tem o coronavírus, informou o telejornal Hora 1, da TV Globo. A emissora afirmou que a notícia foi dada pelo embaixador do Brasil no país asiático, Rodrigo do Amaral Souza.

Ainda de acordo com a TV, o casal e o filho de 10 anos precisarão ainda ser submetidos a um exame de contraprova para descartar definitivamente a presença do vírus que atinge a China, espalhou-se para outros países e já deixou 132 mortos e mais de 5,9 mil infectados.

A família continuará isolada em um hospital de Palawan, a 800 quilômetros da capital Manila, até a divulgação do resultado da contraprova.

Na segunda-feira, 27, o Itamaraty informou que fez contato com a família e que o casal e o filho não apresentavam sintomas da doença, mas aguardavam resultados de testes de infecção. Eles estiveram recentemente Wuhan, na China, epicentro do surto de coronavírus.

Nesta terça-feira, 28, o Ministério da Saúde informou que está investigando três casos suspeitos de coronavírus no Brasil – em Belo Horizonte, Curitiba e Porto Alegre. São os primeiros registros oficiais de possíveis infecções no País. Com isso, o governo decidiu elevar o alerta de nível 1 para 2 (em uma escala até 3), que significa “perigo iminente” da doença.

No nível 2 de alerta, há isolamento de casos suspeitos e pessoas que tiveram contato com pacientes sob investigação são monitoradas. O governo também pode requisitar “bens e serviços” de pessoas físicas e empresas no atendimento a emergências. No nível 3, de emergência em saúde pública, pode haver até contratação emergencial de profissionais.

O caso de BH é de uma estudante brasileira de 22 anos, que esteve em Wuhan, cidade chinesa considerada o epicentro do vírus, e voltou ao País na sexta-feira, 24. Na segunda, 27, ela foi ao posto de saúde com dificuldade respiratória e febre.

“Apresentava sintomas compatíveis, mas acredito que se trate de resfriado, uma gripe”, disse ao Estado Dario Brock Ramalho, subsecretário de Vigilância Sanitária de Minas.

Ela está em ala isolada no Hospital Eduardo de Menezes, na zona oeste da cidade, e tem quadro estável.

Outro caso é de um professor de Inglês gaúcho, de 40 anos, que chegou ao Brasil na sexta. Ele buscou o serviço de saúde, com febre, em São Leopoldo, Grande Porto Alegre, e está em isolamento. Ele é morador de Kunming, a cerca de 1,5 mil quilômetros de Wuhan. O ministério não deu informações sobre o registro do Paraná.

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, disse que o governo “está preparado” para detectar o vírus.

“Não é um sistema que está sendo preparado agora. Temos o plano de contingência e o que vamos fazer é atualizá-lo.” Pela manhã, a pasta informou ter recebido, desde o início do surto do vírus na China, “mais de 7 mil rumores” de infecção e cerca de 120 exigiram verificação das autoridades.

Após orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS), que classificou como “elevado” o risco internacional do vírus, o governo federal passou a investigar suspeitas de pessoas vindas de qualquer parte da China. Antes só eram analisados pacientes vindos da região de Wuhan.

Estadão Conteúdo

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