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Brasil

Estudante é expulso da USP por fraudar cotas raciais e sociais

Foi o primeiro julgamento de fraude de cotas da instituição

Redação Jornal de Brasília

13/07/2020 17h00

Nesta segunda-feira (12), a Universidade de São Paulo (USP) expulsou o estudante Braz Cardoso Neto, de 20 anos, do curso de relações internacionais, por fraudar as cotas raciais e sociais. Foi o primeiro julgamento de fraude de cotas da instituição, de acordo com as informações do jornal O Estado de S. Paulo. 

Em relação às informações sociais, o jovem alegou renda familiar de R$ 1 mil reais per capita em uma casa com 4 pessoas, das quais 3 são provedoras da renda e uma denpendente. As investigações apuraram que o jovem viajava constantemente, inclsuive para destinos internacionais , e utilizava um carro particular para acessar a universidade.

Durante o processo, o jovem enviou à comissão fotos de pessoas negras que alegou serem seus avós, mas não apresentou dados que comprovassem parentesco. Além disso, a ascendência não é critério para inclusão na política de cotas da universidade, na qual pesa o fenótipo (aparência).

Em sua defesa, o estudante alegou utilizar transporte público e afirmou que a viagem a Miami, registrada em fotos nas redes sociais, foi um presente à mãe.

A USP declarou que o jovem teve amplo direito de defesa, mas não conseguiu comprovar as informações sobre raça e classe social . O edital do Sisu é claro ao explicar que “as cotas raciais destinam-se aos pardos negros e não aos pardos socialmente brancos, conclusão que demanda a observação da cor da pele associada às demais marcas ou características que, em conjunto, atribuem ao sujeito a aparência racial negra”.

As informações são do jornal Folha de S.Paulo

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