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Brasil

Empresários e entidades planejam manifestações contra isolamento no Paraná

A proposta é que sejam oferecidos quarentena e isolamento para os grupos de risco, liberando parte da força de trabalho para retorno às atividades, com priorização, quando possível, de home office

Redação Jornal de Brasília

26/03/2020 23h34

Nesta quinta-feira (26), entidades que representam empresários do Paraná encaminharam um manifesto ao prefeito Ulisses Maia reivindicando a retomada das atividades econômicas em Maringá. O documento é assinado por 15 entidades.

A reivindicação é que a reabertura seja gradativa a partir da próxima segunda-feira para evitar ‘um colapso econômico e social’. A proposta é que sejam oferecidos quarentena e isolamento para os grupos de risco, liberando parte da força de trabalho para retorno às atividades, com priorização, quando possível, de home office.

Outra sugestão é avaliar a permissão para que alguns setores possam atender em horários ampliados ou diferenciados, para evitar aglomerações e distribuir os atendimentos; autorizar o funcionamento das indústrias, do comércio e de serviços, mesmo que seja em regime de escalas; determinar que os segmentos de serviços, comércio varejista e atacadista, que mantenham o controle de acesso dos clientes respeitando as distâncias mínimas e fornecendo meios para a higienização dos colaboradores e clientes; e retornar de atendimento mínimo em todas os órgãos da administração pública direta e indireta, fundacional e autárquica.

Assinam o manifesto as seguintes entidades: Associação Comercial e Empresarial de Maringá (ACIM); Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Maringá (Sintracon); Sindicato dos Lojistas do Comércio e do Comércio Varejista de Maringá e Região (Sivamar); Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino Noroeste do Paraná (Sinepe); Sindicato dos Estabelecimentos de Shopping Centers em Maringá e Região (Sindesc); Maringá e Região Convention & Visitors Bureau, Sociedade Rural de Maringá; Sindicato da Indústria do Vestuário de Maringá (Sindvest); Sindicato dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Maringá(Sindhotel); Sindicato da Indústria de Fabricação de Álcool do Estado do Paraná (Sialpar); Sindicato da Indústria do Açúcar do Estado do Paraná (Siapar); Sindicato da Indústria de Produção de Biodiesel do Estado do Paraná (Sibiopar); Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel); Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Maringá (Sindmetal); e Sindicato da Indústria da Construção Civil do Paraná (Sinduscon/PR-Noroeste).

O deputado estadual Maurício Requião (PMDB) afirmou que o protesto se baseia no achismo diante da ciência. “É um protesto inoportuno. Pandemia não se combate com achismo, mas com ciência. O pronunciamento do presidente foi infeliz e causa esse tipo de reação. Claro que os empresários, empreendedores e comerciantes estão desesperados, porque aguardam medidas dos governos, como isenções tributárias, mas eu acho que a gente deveria se unir e encontrar outras alternativas, como garantia de renda e sobrevivência”.

O funcionário da Assembleia Legislativa do Paraná, Eder Fabiano Borges Adão, junto com o grupo Acampamento Lava Jato, convocou os curitibanos para uma carreata nesta sexta (27), às 13h, no Bigorrilho, contra a ‘quarentena’ como medida para evitar o avanço rápido da pandemia de coronavírus.

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Em entrevista, Adão disse que não está infringindo a lei: “Estamos apenas fazendo um pedido. É uma carreata para evitar excessivo contato entre as pessoas, justamente atendendo às recomendações”.
“Será uma manifestação respeitosa para com o governador e para com o prefeito. Apresentaremos nosso argumento. E faço isso atendendo à demanda de diversos setores da sociedade, como empreendedores, comerciantes e quem está perdendo o emprego”, garante o servidor.

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