Em protesto à morte de João Pedro Mattos Pinto, 14 anos, um grupo de hackers vazou supostos dados de 4 mil militares do Rio de Janeiro, em meio às investigações contra os policiais que participaram da operação que culminou na morte do adolescente.
Entre os dados, o grupo divulgou informações como o CPF de oficiais do Exército Brasileiro no Rio de Janeiro. Intitulado de DigitalSpace, o grupo foi o mesmo que divulgou informações sobre exames antigos realizados pelo presidente Jair Bolsonaro.
Os hackers utilizaram a #BlackLivesMatter, fazendo alusão à campanha criada nos Estados Unidos contra a violência policial com a população negra. O grupo ainda questiona: “Como explicar para uma criança que a segurança dá medo?”.
O Exército Brasileiro afirmou ter ciência do vazamento e investiga suas causas e impactos. “Foram adotadas providências imediatas para mitigar eventuais consequências. Fruto das conclusões da investigação, serão desenvolvidas as ações técnicas e legais necessárias”.