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Brasil

Doria: estudos da CoronaVac serão concluídos nesta semana e registro será pedido

O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, disse que com o registro, essa vacina poderá ser exportada para todos os países

Redação Jornal de Brasília

14/12/2020 13h47

O governador de São Paulo João Doria (PSDB) disse nesta segunda-feira, 14, em entrevista coletiva, que estudos finais da CoronaVac deverão ser concluídos ainda esta semana. O governo adiou a divulgação dos resultados de eficácia da vacina Coronavac para submeter à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), no dia 23 deste mês, os dados da análise final do estudo e não da chamada análise interina. A ideia é requerer o registro final da vacina não apenas à Anvisa brasileira, mas aos órgãos correspondentes na China e em outros países o registro da vacina, a fim de que possa ser disponibilizada em larga escala.

O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, disse que com o registro, essa vacina poderá ser exportada para todos os países e não ser utilizada apenas de maneira emergencial. “Ideia disponibilizar meio bilhão de doses da CoronaVac no 1º semestre de 2021”, destacou, falando que a estratégia do adiamento da divulgação dos resultados foi nessa linha.

Doria começou a coletiva criticando, mais uma vez, o governo do presidente Jair Bolsonaro, a quem chamou novamente de negacionista. “Os óbitos decorrentes da covid-19 continuam crescendo, mas vemos negacionismo do governo federal e de seus extremistas”, destacou. E lamentou que o governo federal não tem sequer a data do início de vacinação no País. “É preciso correr pela vida. Governo federal não tem sequer data início vacinação, é preciso correr pela vida.”

O infectologista Jean Gorinchteyn, secretário estadual de Saúde do governo paulista, anunciou que em uma semana o número de óbitos cresceu 9%. Por isso, pediu que a população permaneça em quarentena e siga as regras sanitárias, como o uso de máscara. Na coletiva, Doria anunciou ainda a volta à coordenação do centro de contingência da covid-19 do médico Paulo Menezes.

Estadão Conteúdo

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