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Brasil

Dia Mundial da Prevenção da Obesidade: especialista alerta para os riscos  

Mais da metade dos brasilienses estão obesos

Redação Jornal de Brasília

11/10/2019 8h37

Da Redação
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Nesta sexta-feira (11) é comemorado o Dia Mundial da Prevenção da Obesidade e de acordo com a última pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), do Ministério da Saúde, revela que 51,6% da população do Distrito Federal têm excesso de peso (índice de massa corporal acima de 25), e 18%, obesidade (IMC acima de 30).  

O órgão entrevistou 52.395 pessoas no país, sendo 2.092 na capital, e trouxe questionamentos sobre exercícios físicos, quantidade de frutas presentes na dieta, consumo de refrigerantes, entre outros hábitos. Entre os participantes, 15,5% por exemplo, disseram tomar refrigerante cinco ou mais vezes semanalmente.

Segundo a nutricionista Camila Pedrosa, da Viver Nutrição e Gastronomia, as causas da obesidade estão relacionadas com estilo de vida envolvendo maus hábitos alimentares, sedentarismo e fatores psicossociais como transtorno de ansiedade ou depressão. Além disso, o excesso de peso pode ser fator de risco para várias doenças, como: pressão alta, apneia do sono, doenças cardiovasculares e diabetes tipo II. 

Camila ainda lembra que nem toda pessoa que está com peso “ideal”, possui uma alimentação saudável “Hambúrguer, doces e principalmente fast food é uma verdadeira tentação com a vida mais acelerada que as pessoas estão vivenciando ao longo dos últimos anos. Mas, é bom relembrar que é preciso manter equilíbrio”, afirma a nutricionista. 

A nutricionista explica que não é necessário tirar completamente essas refeições do cardápio. “Em alguns momentos é possível saborear alimentos mais calóricos, desde que a pessoa no geral tenha uma alimentação saudável. Porque, quanto mais você consome esse tipo de comida, mais o seu paladar prefere os sabores condimentados. Assim, a tendência é que vegetais e frutas que possuem o sabor mais discreto não agrade o paladar que já está mal-acostumado”.

Ela ainda alerta sobre a  importância ter um acompanhamento e optar por alimentos menos calóricos para evitar os problemas de saúde que podem surgir a curto, médio e longo prazo. Ou seja, é sempre melhor consumir alimentos naturais. “Nós recomendamos desembalar menos e descascar mais, ou seja, comer comida de verdade”, complementa a especialista.

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