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Brasil

Delegado diz que ‘não há nenhuma participação da família Bolsonaro’ na morte de Marielle

“Temos outros inquéritos que vão resultar na prisão de outras pessoas”, afirmou Antônio Ricardo Lima Nunes

Redação Jornal de Brasília

10/06/2020 11h57

Foto: Agência Brasil

Na manhã desta quarta-feira (10), o delegado titular do Departamento Geral de Homicídios e Proteção à Pessoa (DGHPP), Antônio Ricardo Lima Nunes, deu declaração sobre a morte da vereadora Marielle Franco. Para Nunes, “não há nenhuma participação da família Bolsonaro” na morte de Marielle e do motorista Anderson Gomes.

“Não tem nenhuma participação da família Bolsonaro nesse evento. Não temos indício dessa família no caso. Temos certeza que não há participação”, afirmou o delegado.

Questionado sobre o que o leva a ter certeza da não participação da família Bolsonaro, Nunes se limita a dizer que “não tem elementos que indiquem a participação”. “Temos outros inquéritos que vão resultar na prisão de outras pessoas”, disse.

Foto: Agência O Globo

Prisão de Suel

Na manhã desta quarta-feira (10), o cabo do Corpo de Bombeiros Maxwell Simões Corrêa, 44 anos, conhecido como Suel, foi preso. Suel é acusado de ajudar o sargento da reserva da Polícia Militar Ronnie Lessa a esconder as armas usadas na morte de Marielle.

Suel era investigado desde março do ano passado. Segundo investigações, o bombeiro cedeu um carro para a quadrilha de Lessa esconder as armas e jogá-las no mar um dia depois. Uma das armas,  a submetralhadora HK-MP5, pode ter sido usada na morte da vereadora e do motorista.

O bombeiro ainda é acusado de tentar plantar falsas testemunhas para esconder a propriedade do carro. acordo com as investigações, Suel sempre foi o principal parceiro do sargento reformado Ronnie Lessa nos negócios ilícitos, especialmente na exploração de atividades da milícia em Rocha Miranda e imediações, na Zona Norte do Rio, onde ambos se conheceram nos anos 1990.

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