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Brasil

Crivella fará teste de coronavírus após secretária ser internada com sintomas

Além dela, a infectologista Patrícia Guttmann, que vinha participando de entrevistas coletivas ao lado do prefeito e de Beatriz, também está em quarentena

Redação Jornal de Brasília

31/03/2020 13h08

O prefeito do Rio, Marcelo Crivella, confirmou que fará o teste do coronavírus nesta terça-feira, 31. Isso porque a secretária municipal de Saúde, Beatriz Busch, está em quarentena após apresentar fortes sintomas da doença, como falta de ar. O resultado do exame viral dela ainda não saiu, mas, segundo a Prefeitura, a tomografia dá indícios claros de que ela está infectada.

A secretária chegou a ser internada na noite de segunda-feira. Além dela, a infectologista Patrícia Guttmann, que vinha participando de entrevistas coletivas ao lado do prefeito e de Beatriz, também está em quarentena e aguarda a confirmação do exame.

A secretária de Educação, Talma Romero Suane, é outra que está em isolamento, segundo a Prefeitura. O secretário de Esportes, Felipe Michel, chegou a ficar nessa situação, mas já foi liberado.

O prefeito tem 62 anos e, portanto, é considerado grupo de risco Ele estava de máscara na coletiva de imprensa, feita via transmissão online.

Na coletiva, Crivella deu a entender que discorda do governador Wilson Witzel em relação a uma possível reabertura das escolas municipais após o dia 12 de abril, hipótese já aventada pelo prefeito. “Não depende de mim nem do governador, isso é decisão do Supremo. Existem esferas de atuação. A escola de segundo grau é do governador, o primeiro ciclo é do prefeito, que está ouvindo a comunidade científica. É assim que temos tomado as nossas decisões”, disse.

Nesta segunda-feira, Witzel afirmou que, na atual conjuntura, considera ter poder de polícia para fechar escolas municipais caso Crivella decida reabri-las.

O prefeito alegou que o acolhimento da população de rua no Sambódromo, onde foi inaugurado ontem um abrigo, está apresentando bons resultados. “A população de rua realmente veio em grande escala. Hoje, ser população de rua complicou muito, porque não tem esmola. Não tem bares e restaurantes para fazer doações”, disse.

 

Estadão Conteúdo

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