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Brasil

Covid-19: Saúde e Butantan distribuirão vacina exclusivamente pelo SUS

Os estados receberão as doses em quantidade proporcional à sua população e farão a distribuição aos 5.570 municípios brasileiros

Redação Jornal de Brasília

09/01/2021 14h59

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Representantes do Ministério da Saúde e do Instituto Butantan, durante reunião na última sexta-feira (8), entraram em acordo e todas as vacinas produzidas pelo laboratório serão adquiridas pelo Governo Federal e incorporadas ao Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19.

O objetivo com essa medida é de que, dentro da logística integrada e tripartite, feita pela pasta e pelas secretarias Estaduais e Municipais de Saúde, todos os brasileiros recebam a vacina simultaneamente. Na quinta-feira (7), o Ministério da Saúde e o Butantan já haviam assinado contrato para a aquisição de 46 milhões de doses da vacina fabricada pelo instituto.

Participaram do encontro ontem, em São Paulo, os assessores especiais do Ministério da Saúde, Zoser Hardmann e Aírton Cascavel; a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI), Francieli Fantinato; o superintendente de São Paulo do Ministério da Saúde, José Carlos Paludeto; além do presidente e da diretora do Instituto Butantan, Dimas Covas e Cíntia Retz, respectivamente. O coordenador do Fórum Nacional de Governadores, Wellington Dias (Piauí) também participou do encontro por videoconferência.

Além da vacina fabricada pelo Butantan, outros imunizantes adquiridos ou em negociação pelo Ministério da Saúde, que tenham aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), garantindo a segurança e eficácia, seguirão o mesmo caminho, sendo incorporados e distribuídos a toda a população, ao mesmo tempo.

Os estados receberão as doses em quantidade proporcional à sua população e farão a distribuição aos 5.570 municípios brasileiros, de forma que todas as salas de vacinação do país recebam as vacinas o mais rápido possível.

A campanha deve começar tão logo os imunizantes recebam autorização da Anvisa – para uso emergencial ou o registro definitivo -, e a vacinação será disponibilizada a todos de forma gratuita. Na sexta (08/01), Instituto Butantan e Fiocruz (fabricante da vacina de Oxford no Brasil) entraram com pedido de uso emergencial das suas vacinas na Anvisa, e o resultado deve ser divulgado no prazo máximo de dez dias.

Também na reunião, no Instituto Butantan foi acertado um novo encontro para os próximos dias, do qual participam o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e representantes dos Conselhos Nacionais de Secretários Estaduais e de Secretários Municipais de Saúde (Conass e Conasems) para detalhamento dos próximos passos da logística e calendário da campanha.

Com informações do Ministério da Saúde

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