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Brasil

Coronavírus: Brasil já tem 1.546 casos confirmados e 25 mortes

O Distrito Federal é o terceiro local com mais pacientes infectados registrado, com 117 casos confirmados mas, até o momento, nenhuma morte foi registrada

Aline Rocha

22/03/2020 17h27

Durante coletiva de imprensa na tarde deste domingo (22), o Ministério da Saúde confirmou que o Brasil já tem 1.546 casos confirmados e 25 mortes em decorrência do novo coronavírus. 

Na tarde desse sábado (21) eram 1.128 casos confirmados e 18 mortes. Mesmo com o aumento no número de casos, a taxa de mortalidade permanece em 1,6% Veja a tabela disponibilizada pelo Ministério: 

São Paulo é o estado da federação com o maior número de casos: 631 confirmados e 22 mortes; seguido do Rio de Janeiro: 186 casos e 3 mortes. O Distrito Federal é o terceiro local com mais pacientes infectados registrados, segundo o Ministério são 117 casos confirmados mas, até o momento, nenhuma morte foi registrada. 

De acordo com o Ministério da Saúde, todos os Estados do País já têm casos confirmados – até sábado, Roraima não tinha casos, e agora registra dois. No Norte, são 49 casos, 3,2% do total. No Nordeste, 231 casos, 14,9% do total. No Centro-Oeste, 161 casos, 10,4% do total. No Sul, 179 casos, 11,6% do total. O Sudeste concentra o maior número de casos, 926 ao todo, com 59,9%, e todas as mortes, em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Durante a coletiva, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou que os mais de 5 milhões de testes rápidos encomendados pelo governo para os próximos oito dias virão de uma fabricante chinesa e apresentam sensibilidade de 86,43% e especificidade de 99,5%. A expectativa é que a pasta trabalhe com uma escala de 30 a 50 mil exames por dia.

De acordo com Mandetta, a maioria dos pacientes deve apresentar sintomas leves. “Depois, uma minoria irá necessitar de internação hospitalar. Se isso acontecesse distribuído no ano, não teríamos problema nenhum. Seria mais um resfriado, uma gripe forte, uma pneumonia. Mas como ninguém tem imunidade, vai acontecer de maneira bruta e levar muita gente ao SUS. É como ter uma geladeira em casa e todo o quarteirão precisar guardar algo nela”, disse o ministro.

O ministro também relembrou que a campanha de vacinação contra a gripe começa no País nesta segunda-feira, 23, com foco em profissionais de saúde e pessoas acima de 60 anos, como forma de evitar casos graves no futuro.

Cloroquina

Sobre o uso da cloroquina, o ministro afirma que ainda não sabe se ela é eficiente contra a doença. “Já tínhamos pesquisas acontecendo, mas em número reduzido”, disse. De acordo com Mandetta, o Brasil tem “condição total” de produzir esse medicamento em grande escala, em instituições como Fiocruz e Hospital do Exército, podendo até distribuir para outros países.

Mas Mandetta ponderou que a medicação tem “possíveis efeitos colaterais intensos que podem ser muito mais graves e danosos do que uma gripe que quase metade da população não vai pegar.”

 

Com informações do Estadão Conteúdo

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