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Brasil

Brasil passa dos 163 mil mortos pela Covid-19, mostra consórcio de imprensa

O salto no número de casos ocorre principalmente pela ausência dos dados de São Paulo desde o último dia 6

Redação Jornal de Brasília

11/11/2020 20h21

SÃO PAULO, SP

O Brasil registrou 564 mortes pela Covid-19 e 47.724 casos, nesta quarta-feira (11). Com isso, o país chegou a 163.406 óbitos e a 5.749.007 pessoas infectadas pelo novo coronavírus desde o início da pandemia.

Nos últimos dias, diversos estados não apresentaram dados atualizados devido a problemas no sistema do Ministério da Saúde. Nesta quarta, somente Minas Gerais não apresentou atualizações por esse motivo.

O salto no número de casos ocorre principalmente pela ausência dos dados de São Paulo desde o último dia 6. A falta de atualizações ocorreu por causa do problema no sistema do ministério. Com os dados acumulados, o estado registrou 190 óbitos e 24.936 casos, nesta quarta.

O sistema do Ministério da Saúde havia sido afetado por um ataque cibernético, que também levou a interrupção de processos do STJ (Superior Tribunal de Justiça).

Além dos dados diários do consórcio, a Folha de S.Paulo também mostra a chamada média móvel. O recurso estatístico busca dar uma visão melhor da evolução da doença, pois atenua números isolados que fujam do padrão. A média móvel é calculada somando o resultado dos últimos sete dias, dividindo por sete.

De acordo com os dados coletados até as 20h, a média de mortes nos últimos sete dias é de 319, o que representa um cenário de queda em relação à média de 14 dias atrás. Nas últimas semanas, o país variou entre situações de queda da média e estabilidade.

Os dados são fruto de colaboração inédita entre Folha de S.Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diretamente com as Secretarias de Saúde estaduais.

A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorre em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.

As informações são da FolhaPress

 

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