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Brasil

Australiano atropelado no acidente em Copacabana era foragido da Polícia Internacional

Arquivo Geral

11/04/2018 18h30

Christopher John Gott, de 63 anos, uma das vítimas atropeladas no calçadão da Praia de Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro, em 18 de janeiro deste ano, estava foragido da polícia internacional pelo crime de pedofilia. O australiano, que segue em coma no hospital, morava no Brasil com um passaporte falso há 20 anos. Ele só foi descoberto, devido a ser uma das 17 vítimas do carro desgovernado, conduzido por Antonio de Almeida Anaquim, de 41 anos. No acidente, um bebê de 8 meses morreu.

Identificação

Ao chegar ao Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea, as autoridades notaram que uma das pessoas feridas no acidente era o australiano. Entretanto, o passaporte utilizado indicava o nome Daniel Marcos Philips. A embaixada australiana foi informada do caso e um porta-voz do entrou no caso para acompanhamento. Foi então que descobriram que o nome escrito no documento não existia. A Polícia Federal da Austrália entrou no caso e iniciou uma investigação para descobrir a identidade verdadeira do homem.

Gott foi identificado por meio da digital enviada para a Polícia Federal da Austrália. O jornal australiano The Australian revelou que o cidadão australiano ferido no Brasil era na verdade um fugitivo procurado pela polícia há 22 anos por um crime sexual. A Polícia Federal do Brasil ainda não se pronunciou oficialmente em relação ao assunto.

Relembre o acidente

Na noite de 18 de janeiro, por volta das 20h, um carro invadiu o calçadão da Avenida Atlântica, na Praia de Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro, e atropelou pelo dez pessoas. Segundo o relato de testemunhas, o motorista do veículo, Antonio de Almeida Anaquim, 41 anos, alegou ter sofrido um ataque epiléptico enquanto dirigia. A Polícia Civil abriu inquérito para investigar o caso.

https://youtu.be/s1TWGsnV-4U

 

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