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Brasil

Anvisa recebe pedido da Fiocruz para uso emergencial da vacina de Oxford

O pedido da Fiocruz é para o uso de 2 milhões de doses de vacinas que devem ser importadas do laboratório Serum, sediado na Índia

Redação Jornal de Brasília

08/01/2021 14h59

Guilherme Gomes
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Nesta sexta-feira (8), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu o pedido de autorização temporária de uso emergencial, em caráter experimental da vacina de Oxford. O pedido foi oficializado por meio de um documento enviado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que conduz os estudos no Brasil do imunizante da empresa AstraZeneca.

Sediado na Índia, o laboratório Serum, um dos fabricantes da AstraZeneca e responsável por produzir 1 bilhão de doses para países em desenvolvimento,  deve enviar 2 milhões de doses a pedido da Fiocruz.

De acordo com a Anvisa, o objetivo é fazer a análise do uso emergencial em até 10 dias. A agência afirmou ainda que foca nos procedimentos científicos e regulatórios, que devem ser seguidos para a segurança da população brasileira. A Anvisa lembrou que a Fiocruz deve comprovar que a vacina feita na Índia é compatível com a fabricada no Reino Unido.

Caso seja confirmada a aprovação, a estimativa da Fiocruz é inciar a vacinação ainda em janeiro. De acordo com o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19, a imunização está prevista para começar entre 20 de janeiro e 10 de fevereiro.

Eficácia da vacina de Oxford/AstraZeneca

Segundo a revista Lancet, a eficácia geral do imunizante é de 70%. Cientistas agora discutem qual é a melhor forma de aplicação. Um erro nos testes fez com que alguns voluntários recebessem uma dose e meia da vacina e outros duas doses completas, o que mostrou dois níveis de eficácia.

Os voluntários que receberam uma dose e meia registraram 90% de eficácia. Os que receberam duas doses completas, o imunizante se mostrou 62% eficaz.

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