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Brasil

Anvisa autoriza testes de vacina contra covid-19 da Johnson & Johnson no Brasil

O estudo prevê a inclusão de até 60 mil voluntários, sendo 7 mil no Brasil. Centros que conduzirão a pesquisa farão a recrutamento

Redação Jornal de Brasília

18/08/2020 10h21

( Photo by Vincent Kalut / Photonews via Getty Images)

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou, nesta terça-feira, 18, os testes de fase 3 da vacina contra a covid-19 da Johnson & Johnson no Brasil. O estudo prevê a inclusão de até 60 mil voluntários, a partir de 18 anos, sendo 7 mil no País – distribuídos nos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Paraná, Minas Gerais, Bahia e Rio Grande do Norte.

De acordo com a Anvisa, o teste inclui a aplicação de dose única do imunizante ou placebo. O recrutamento dos voluntários será de responsabilidade dos centros que conduzirão a pesquisa.

Ensaio clínico

O ensaio clínico estudará a potencial vacina denominada Ad26.COV2.S, que é composta de um vetor recombinante, não replicante, de adenovírus tipo 26 (Ad26), construído para codificar a proteína S (Spike) do SARS-CoV2, o novo coronavírus.

Os dados que embasaram a autorização da Anvisa incluíram estudos não clínicos com a vacina e dados não clínicos e clínicos acumulados de outros imunizantes que utilizam a mesma plataforma Ad26. Os estudos de fase 1 e 2 com a candidata foi iniciado em julho nos Estados Unidos e na Bélgica.

“O ensaio clínico de fase 3 aprovado será conduzido em etapas e cada etapa só será iniciada se os resultados que estiverem disponíveis no momento, obtidos nas primeiras fases e no próprio estudo de fase 3, sejam satisfatórios para continuidade do estudo”, explicou a Agência.

Este é o quarto estudo de vacina contra o novo coronavírus autorizado no Brasil. No dia 2 de junho, a Anvisa permitiu o ensaio clínico da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford, no Reino Unido; no dia 3 de julho, o do imunizante desenvolvido pela empresa chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantã; e no dia 21 do mesmo mês, o da vacina desenvolvida pela BioNTech e Pfizer.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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