O Tribunal de Lausanne, na Suíça, arquivou definitivamente uma acusação de corrupção movida pelo ex-presidente da Federação Argentina de Vôlei, Mario Goijman, contra o presidente da Federação Internacional de Vôlei (FIVB), Rubén Acosta.
Em março deste ano, o tribunal suíço já havia absolvido o dirigente mexicano, mas o argentino resolveu recorrer.
Expulso da entidade em 2003 por não prestar contas a respeito da organização do Mundial de Vôlei do ano anterior, Goijman passou a acusar Acosta de ter falsificado documentos e alterado balanços contábeis da FIVB para ocultar o recebimento de dinheiro ilegal.
O presidente da entidade, por sua vez, se defendeu com a alegação de que realmente recebeu dinheiro no período, mas por conta de uma comissão de 10% oriunda da negociação de cotas e patrocínios, manobra prevista no regulamento da Federação.
Além de ressaltar a inocência de Acosta, a decisão da justiça suíça ainda obriga Goijman a pagar todos os custos com a tramitação do recurso. Segundo a FIVB, o mexicano está feliz com o fato de ter encerrado um capítulo que poderia manchar a reputação da entidade.
