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Brasil

“Aceitar os limites é essencial para a felicidade“, diz psicóloga sobre padrões estéticos

A psicóloga explica que a cobrança da sociedade faz com que muitas mulheres tenham uma baixa auto estima

Redação Jornal de Brasília

27/08/2020 13h11

Guilherme Gomes
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“Muitas mulheres consideram que para serem amadas devem ser perfeitas, e para isso tem que estar dentro de um estereótipo”, é o que explica a psicóloga Andrea França. De acordo com a especialista, a mulher ao longo da história foi tratada como um objeto, uma extensão do homem que tinha como objetivo satisfazer suas vontades e ajudá-lo.

A psicóloga explica que a cobrança da sociedade faz com que muitas mulheres tenham uma baixa auto estima, com isso a pessoa procura no mundo externo seus referenciais e acaba se sentindo inferior. “A pessoa tenta a todo custo se encaixar nesses padrões para se sentir pertencente à sociedade”, disse.

A especialista reforça que a saúde mental é duramente afetada quando uma pessoa tenta se enquadrar em um padrão e não consegue. “A pessoa pode desenvolver diversos transtornos como: depressão, ansiedade, síndrome do Pânico. Também vemos acontecer transtornos alimentares como anorexia, bulimia e compulsões alimentares”, alerta a psicóloga.

Então qual é a melhor forma de construir uma aceitação com o próprio corpo? Como não se cobrar tanto para um enquadramento de beleza? As respostas para essas perguntas são mais simples do que imaginamos.

“É perceber que não existe um ideal. Que cada uma tem seu padrão, seja de corpo, de comportamento, de visão de mundo. E essa diversidade é importante. Procurar ajuda não te faz fraco. Aceitar as diferenças e assumir os limites trás tranquilidade e paz!”, finaliza Andrea França

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