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Brasil

A ABCVAC espera que até abril 5 milhões de doses da vacina indiana cheguem ao Brasil

Todas as clínicas do Brasil que são associadas à ABCVAC, receberão proporcionalmente. Assim, todas as clínicas do DF terão o imunizante,

Catarina Lima

13/01/2021 10h16

As clínicas de imunização do Distrito Federal que são membros da Associação Brasileira de Clínicas de Vacinação (ABCVac) receberão um quantitativo, a ser definido, das 5 milhões de doses da vacina Covaxin – que combate o coronavírus – do laboratório indiano Bharat Biotech. A ABCVAC está finalizando as negociações no exterior e espera adquirir o produto em breve. O imunizante recebeu autorização para uso emergencial no País asiático e agora o registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Brasília tem pelo menos, três grandes clínicas de imunização.

“Todas as clínicas do Brasil que são associadas à ABCVAC, receberão proporcionalmente. Assim, todas as clínicas de Brasília terão o imunizante, mas não se sabe elas colocarão as vacinas à disposição do público em geral ou se destinará às empresas, para vacinar os trabalhadores. Acredito que teremos o imunizante, mas ainda não podemos definir quanto ou se será destinado para o público em geral ou se irá para as empresas. Isso será definido num segundo momento”, disse o presidente da ABCVAC, Geraldo Barbosa.

Geraldo Barbosa informou também que só será possível estabelecer data que o imunizante indiano chegará ao Brasil depois que a Anvisa conceder o registro definitivo do produto. “Nós temos uma precisão de recebimento no final de março ou no início de abril, mas dependemos da Anvisa”. O presidente da ABCVAC garantiu que todos os trâmites comerciais para a compra da vacina estão sendo encaminhados e os contratos foram assinados. Segundo ele, o próximo passo depende da Anvisa, que é o registro emergencial. “Tão logo saia o registro, a gente pode importar a vacina e distribuir no mercado nacional, disse Barbosa.

Preço

O presidente da ABCVAC disse que não é possível fazer estimativa do preço que será cobrado pela vacina quando esta chegar ao mercado brasileiro. “Não é possível estabelecer um preço ainda porque não obtivemos respostas de algumas tratativas, como o custo de logística, o valor do seguro, o custo da cadeia de distribuição. Todos esses itens impactam no valor do produto”, explicou Barbosa. Ele explicou, no entanto, que devido à variação do dólar “não será um preço muito acessível”, embora a Associação prometa que tentará reduzir ao máximo o valor a ser cobrado, principalmente para as empresas.

De acordo com Geraldo Barbosa, a ideia da Associação é ajudar o Executivo federal a vacinar a classe trabalhadora. O presidente da ABCVAC deixou claro que não quer concorrer com as vacinas que serão fornecidas pelo setor público. Segundo ele, o destino prioritário das 5 milhões de doses de adquiridas pela entidade serão as empresas, para que estas imunizem seus trabalhadores e estes possam voltar ao trabalho. Gerado Barbosa frisou que por uma questão de prioridade os trabalhadores ativos não estarão entre os primeiros a serem imunizados. A vacina da Índia deve ser administrada em duas doses com intervalo de duas semanas entre elas, assim como a Coronavac, da chinesa Sinovac.

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