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Vale a pena investir em moedas digitais?

Redação Jornal de Brasília

25/11/2025 11h06

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O Bitcoin foi a primeira moeda digital que chegou ao mercado, e desde sua chegada, continuou em primeiro lugar em termos de popularidade e valor de mercado. Mesmo depois de diversos criptoativos surgirem, o BTC, como o Bitcoin é conhecido, continua sendo a principal escolha de muitos.

Mas o que faz essa moeda ser tão forte? Será que para investidores que ainda não entraram no mercado de criptoativos ainda vale a pena apostar nela? Vamos falar um pouco mais sobre questões como essas no decorrer do artigo.

Por que uma moeda digital valoriza?

As moedas digitais têm um funcionamento diferente do dinheiro como o conhecemos, afinal, funciona como algo invisível, que só existe dentro da internet e depende da confiança das partes que se envolvem em uma transação. Por isso, e por não depender de uma entidade, como o governo ou bancos, esses ativos podem ser muito voláteis.

Por exemplo: no mesmo dia em que o Bitcoin teve a maior queda de valor da sua história (mais de 10 mil dólares de diferença), em apenas 15 minutos o cenário já voltava a se normalizar. Isso aconteceu em 2021 por causa da pandemia de Covid-19, quando a moeda passou a valer em média 47.700 dólares, o que equivaleria, na época, uma média de R$ 260.742. Hoje, dia 15 de novembro de 2025, um btc / brl (o preço de um Bitcoin em real) estava valendo R$ 528.781,05.

O que ocasionou essa queda foi um acontecimento mundial. Da mesma forma, um movimento como esse também pode fazer com que o preço suba. Fatores como esse afetam a população mundial em todos os setores, não são previsíveis e nem possíveis de serem medidos. Mas fatores que devem ser levados em consideração para entender o porquê da valorização de uma moeda, como:

1. Aumento da demanda

Quando mais pessoas querem comprar do que vender, o preço sobe. Isso pode acontecer pela entrada de investidores institucionais, hype (como aconteceu com a moeda Shiba Inu) ou notícias positivas sendo divulgadas.

2. Oferta limitada

Criptos com oferta fixa, como o Bitcoin, que possui um máximo de 21 milhões de unidades, tendem a valorizar quando a procura aumenta.

3. Halving

Processo que reduz pela metade a emissão de novas moedas. O último halving, ocorrido em abril de 2024, cortou a recompensa dos mineradores de 6,25 para 3,125 bitcoins por bloco. Historicamente, o “choque de oferta” causado pelo halving demora de 12 a 18 meses para ser totalmente precificado pelo mercado. O preço atual em novembro de 2025 é, em grande parte, reflexo desse ciclo de escassez pós-halving encontrando uma demanda institucional madura.

4. Melhorias tecnológicas

Atualizações que tornam a rede blockchain (ou a rede própria da moeda) mais rápida, segura e eficiente aumentam o valor percebido porque mais pessoas se interessam pela compra.

6. Entrada de grandes empresas ou movimentação de baleias

Compra por parte de fundos, bancos, ETFs aprovados, empresas como Tesla, MicroStrategy etc, e a movimentação de grandes investidores chamados de “baleias”.

7. Cenário macroeconômico favorável

Investidores que buscam alternativas para colocar seu dinheiro quando o mercado de investimento tradicional não está bom, ou outras mudanças como decisões políticas e econômicas, como as ameaças tarifárias recentes que os Estados Unidos fez à China.

E faz sentido investir em criptomoedas?

Investir em criptomoedas pode valer a pena dependendo do seu tipo de perfil investidor. Elas são uma boa ideia para quem pensa no longo prazo, quer diversificar a carteira de investimentos e tem uma relação segura com o dinheiro (investe correndo o risco de perder e não se prejudicar). Especialistas financeiros recomendam, em 2025, uma alocação conservadora entre 1% a 5% do patrimônio líquido em criptoativos. Essa assimetria é poderosa: se o ativo for a zero, você perde no máximo 5% (o que é recuperável); se ele multiplicar por três ou quatro vezes, como tem feito historicamente em ciclos de alta, o impacto positivo na rentabilidade global da carteira é massivo.

Elas são uma boa opção porque o interesse por elas só vêm crescendo, assim como o sistema blockchain que “armazena” os ativos, que vem mostrando um grande potencial, com grandes empresas investindo nessa tecnologia. Bancos como JP Morgan e Itaú já oferecem custódia e negociação de cripto, e a tokenização de ativos reais (RWA) — transformar imóveis ou títulos do agronegócio em tokens na blockchain — é a grande tendência para a próxima década.

Escolher investir no BTC continua sendo a melhor escolha nesse mercado. O Bitcoin é a criptomoeda mais segura do mundo, sendo quase impossível atacar, corromper ou desligá-la, e a mais resistente contra quedas (como já mencionamos anteriormente). Enquanto milhares de “altcoins” (moedas alternativas) desapareceram ou perderam 99% de seu valor desde 2021, o Bitcoin não apenas sobreviveu, como prosperou, atingindo novas máximas históricas em reais. Sua descentralização genuína — sem um CEO, sem um escritório central e sem um ponto único de falha — é o que lhe confere o status de “Ouro Digital”, tornando-o a âncora indispensável para qualquer portfólio que deseje exposição à economia digital do futuro.

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