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Medicamentos para emagrecer: quando é hora de considerar outras alternativas?

Os medicamentos para emagrecer são um método não cirúrgico. que atuam principalmente em três frentes: redução do apetite, aumento da saciedade ou diminuição da absorção de gordura no intestino

Redação Jornal de Brasília

18/06/2025 13h29

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A luta contra o excesso de peso é uma realidade para milhões de pessoas. Quando a dieta e exercícios não são suficientes, muitos recorrem aos medicamentos para emagrecer como uma forma de apoio no processo de perda de peso. No entanto, o uso prolongado desses fármacos levanta questões sobre eficácia, segurança e a necessidade de buscar outras soluções. Neste artigo, abordamos como funcionam os medicamentos para emagrecer, as suas limitações e alternativas seguras e não cirúrgicas.

Como funcionam os medicamentos para emagrecer?

Os medicamentos para emagrecer são um método não cirúrgico. que atuam principalmente em três frentes: redução do apetite, aumento da saciedade ou diminuição da absorção de gordura no intestino. Eles devem ser usados sempre com prescrição médica e acompanhamento profissional, pois o uso inadequado pode gerar sérios riscos à saúde. Existem um método não cirúrgico mais eficiente, como iremos abordar mais à frente neste artigo!

Principais tipos de medicamentos disponíveis no Brasil

No Brasil, os medicamentos para emagrecer aprovados pela Anvisa incluem:

  • Sibutramina: age no sistema nervoso central, promovendo saciedade.
  • Orlistate: reduz a absorção de gordura no intestino.
  • Liraglutida (Saxenda): um análogo do GLP-1, hormônio que regula o apetite.
  • Semaglutida (Wegovy): outro análogo do GLP-1, com maior eficácia, embora de uso mais recente.
  • Anfetaminas (restritas e com uso controlado): como femproporex e mazindol, com alto potencial de efeitos adversos.

Eficácia esperada e limitações no longo prazo

Em média, esses medicamentos para emagrecer contribuem para uma perda de 5% a 10% do peso corporal, especialmente quando combinados com mudanças no estilo de vida. No entanto, a eficácia tende a diminuir com o tempo e, em muitos casos, o peso perdido é recuperado após a interrupção do tratamento. Além disso, eles não tratam as causas subjacentes da obesidade, como fatores emocionais, genéticos e comportamentais.

Efeitos colaterais e contraindicações

Os efeitos adversos variam conforme o tipo de medicamento. Podem incluir:

  • Aumento da pressão arterial e frequência cardíaca (sibutramina)
  • Diarreia e desconforto gastrointestinal (orlistate)
  • Náuseas, vômitos e constipação (liraglutida e semaglutida)

Esses medicamentos são contraindicados para gestantes, lactantes, pessoas com distúrbios alimentares, problemas cardiovasculares ou histórico de dependência química.

Quando os medicamentos não são suficientes?

Em alguns casos, mesmo com o uso correto dos medicamentos, os resultados podem ser limitados ou insatisfatórios, exigindo a avaliação de outras abordagens.

Casos de obesidade moderada a grave

Indivíduos com IMC acima de 35, especialmente com comorbidades como diabetes tipo 2 ou apneia do sono, podem não obter benefícios duradouros apenas com medicamentos. Nesses casos, outras intervenções podem ser mais eficazes.

Resistência à perda de peso mesmo com dieta e exercícios

Algumas pessoas enfrentam resistência metabólica que impede a perda de peso, mesmo com alimentação controlada e prática de exercícios. Nestes cenários, os medicamentos oferecem pouco suporte adicional.

Riscos do uso prolongado de medicamentos

O uso contínuo de fármacos para emagrecimento pode levar a dependência, agravamento de efeitos colaterais e sobrecarga de órgãos como fígado e rins. Por isso, o uso prolongado deve ser evitado e sempre reavaliado periodicamente.

Alternativas seguras e não cirúrgicas para perder peso

Para quem não quer ou não pode optar por intervenções cirúrgicas como a bariátrica, existem soluções intermediárias eficazes e com menor risco.

A importância de uma abordagem multidisciplinar

O tratamento da obesidade deve envolver profissionais de diferentes áreas: endocrinologistas, nutricionistas, psicólogos e educadores físicos. Essa abordagem favorece mudanças duradouras nos hábitos e reduz a chance de recaídas.

O papel do balão intragástrico como solução temporária

O balão intragástrico é um dispositivo de silicone inserido no estômago por endoscopia, que ocupa parte do espaço e promove saciedade precoce. É uma alternativa temporária (usado por 6 a 12 meses), indicada para quem precisa perder peso de forma segura antes de uma cirurgia ou como estratégia isolada.

Vantagens do balão intragástrico comparado à cirurgia bariátrica

  • Menos invasivo: não há cortes nem alteração anatômica.
  • Reversível: pode ser removido a qualquer momento.
  • Recuperação rápida: retorno às atividades em poucos dias.
  • Menor risco de complicações: em comparação com cirurgias como o bypass gástrico.

Embora menos eficaz que a cirurgia bariátrica em termos absolutos de perda de peso, o balão intragástrico pode ser uma solução viável para muitos pacientes com obesidade leve a moderada.

Conclusão: avalie o que é melhor para o seu corpo e saúde

Medicamentos para emagrecer podem ser úteis como parte de um plano de tratamento, mas não são uma solução definitiva. Quando a perda de peso não ocorre de forma satisfatória ou os riscos superam os benefícios, é essencial considerar alternativas seguras e eficazes. Avaliar cada caso individualmente, com suporte profissional e foco no bem-estar integral, é o caminho mais seguro para alcançar e manter um peso saudável.

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