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A hora de se tornar conteudista no Brasil é agora

O avanço das redes sociais como principal fonte de informação e as oportunidades para novos criadores no ambiente digital

Luana Tachiki

18/12/2025 15h16

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Foto: Freepik

Curiosidades para os criadores de conteúdo e para quem está pensando em se tornar um: o momento é agora. O cenário está propício e favorável para esse nicho que pretende explorar as redes sociais e angariar uma transição de carreira, posicionamento, divulgação de imagem profissional ou até uma renda extra no digital. Afinal, o Brasil é um dos países com maior consumo de redes sociais no mundo.

Relatórios como o World Economic Forum, 2025, mostram que redes sociais e conteúdos de vídeo já são as principais fontes de notícia para jovens, superando a TV, o jornal impresso e os sites tradicionais.

Segundo o relatório, 44% dos jovens entre 18 e 24 anos usam vídeos de redes sociais como principal fonte de notícias, e 38% dos jovens entre 25 e 34 anos disseram que as redes sociais são a principal fonte de informação. Um gráfico comparativo entre 2013 e 2025 traz o Brasil na liderança da evolução no consumo de informativos via redes sociais como fonte principal.

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Estudos da Digital News Report de 2025, do Reuters Institute, também apontam que, no Brasil, as redes sociais e plataformas online se tornaram a principal fonte de notícias para a maioria dos usuários, à frente da TV tradicional e dos impressos. Cerca de 54% priorizam plataformas online para se informar.

As plataformas mais usadas para notícias em 2025 no país, de acordo com a Digital News Report, foram:

YouTube: 37%
Instagram: 37%
WhatsApp: 36%
Facebook: 28%
TikTok: 18%
X (antigo Twitter): 9%

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Foto: Freepik

Segundo levantamentos sobre interações em redes sociais da Comscore, o Brasil liderou em volume de interações com conteúdo de notícias na América Latina, com cerca de 6,4 bilhões de interações em plataformas sociais em 2024, número superior ao de Argentina, México e outros países latino-americanos.

Isso sugere que, no contexto latino-americano, o Brasil está em primeiro lugar no consumo e engajamento com notícias pelas redes sociais. YouTube, Instagram, WhatsApp e Facebook concentram esse consumo, com percentuais elevados em todos os grupos etários.

Em relação ao tempo gasto nas redes sociais ou no uso dessas plataformas, outras pesquisas, como as da Comscore e da We Are Social, indicam que o Brasil passa, em média, 9h13min por dia conectado à internet, incluindo redes sociais, ficando atrás apenas da África do Sul.

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Foto: Freepik

O Brasil é um dos países com maior consumo de redes sociais no mundo.

No contexto do uso das redes sociais como fonte de notícias, o país se destaca fortemente e lidera regionalmente.

O Brasil não é o primeiro do mundo em todas as métricas de consumo de notícias por redes sociais, embora em muitos indicadores esteja no topo ou muito próximo disso.

No entanto, existe um paradoxo da informação. O fato de consumir mais informações pelas redes sociais não significa que haja confiança nas notícias consultadas. Os jovens estão mais conectados, mas menos confiantes no que consomem.

Em suma, para quem aprecia criar conteúdos como Reels, Shorts, vídeos e feeds, entre outros formatos para plataformas digitais, este é um bom momento, considerando a demanda crescente por conteúdos digitais no Brasil.

Fontes:

Segue acesso ao relatório Word Economic Forum 

https://www.weforum.org/stories/2025/07/news-consumption-social-video

Relatório Digital New Report 

https://reutersinstitute.politics.ox.ac.uk/digital-news-report/2025

https://wearesocial.com/us/blog/2024/01/digital-2024-5-billion-social-media-users

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