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Sem Firula

Vender ou não?

Arquivo Geral

29/08/2018 12h53

Atualizada 05/09/2018 13h07

Quando Pedro começou a destacar-se, atingindo a artilharia do Brasileiro, obviamente surgiram ofertas para sua contratação.
Falaram no Bordeaux, da França; no Monterrey, do México…

O valor mais alto que se especulou foi de 15 milhões de euros. Uns R$ 70 miilhões.

Pouco? Muito? Suficiente?

Bem, o Fluminense tem direito a 50% dos direitos econômicos do atacante. Nesta conta, receberia uns R$ 35 milhões. Para um clube que precisa vender o almoço (quando tem almoço) para jantar, garantia de salários pagos até o fim do ano.
Só que a cartolagem tricolor, pressionada também pela torcida, disse não.

Queria, quer, mais.

Aí, Pedro sofre uma contusão.

A janela de transferências na Europa fecha nesta sexta-feira.

Não há mais qualquer oferta.

Espera-se que o atacante se recupere logo e volte a jogar como antes.

Mas…

Não teria sido melhor faturar os R$ 70 milhões (R$ 35 milhões para o clube)?

Fica a pergunta.

Tudo ou nada

Há dez anos, surpreendentemente, o Flamengo perdeu a vaga na Libertadores ao ser derrotado pelo América do México, no Maracanã, mesmo tendo uma vantagem de dois gols.

Nesta quarta-feira, o rubro-negro terá a chance de recuperar este ponto fora da curva de sua história.

Contra o Cruzeiro, em Belo Horizonte, o Flamengo terá de tirar uma desvantagem de dois gols se quiser seguir adiante na competição continental.

Difícil? Sem dúvida.

Impossível? De modo algum.

São dois grandes times, acostumados a enfrentar rivais de poderio equivalente e, claro, torcidas inflamadas.

A situação do Flamengo, é claro, não é das melhores. Mas o próprio Mano Menezes, treinador do Cruzeiro, fez questão de dizer que nada está definido.

Chegou a pedir, após o jogo contra o Fluminense, pelo Brasileiro, para que reafirmassem isso: que nada está definido.

Depois da queda de rendimento que experimentou após a paralisação da Copa do Mundo, no Brasileiro, uma virada diante do Cruzeiro pode alterar todo o restante do ano da equipe carioca.

Irritação

Muitos jornalistas se consideram acima do bem e do mal.

Eu talvez já tenha “me achado” alguma vez. Espero que não. Acho que não.

Há quem diga, inclusive, que o jornalismo é o “quarto poder”, alusão aos três poderes estabelecidos – executivo, legislativo e judiciário – somado ao “jornalístico”.

Nesta segunda-feira, o português José Mourinho, um dos melhores treinadores do mundo é bom que se diga, demonstrou toda a sua irritação com jornalistas ingleses.

À frente do Manchester United, Mourinho viu seu time perder o segundo jogo seguido (em três rodadas) no Campeonato Inglês, desta vez por 3 a 0, para o Tottenham. E dentro de casa, o Old Trafford.

Os Red, sempre favoritos ao título, estão na rabeira da tabela de classificação. Rabeira, nem tanto: estão em 13º lugar, entre 20 competidores. Mas já veem os líderes abrirem seis pontos de vantagem.

Um péssimo início de temporada.

Os jornalistas, então, começaram a provocar.

Mourinho, que tem paciência inversamente proporcional à capacidade, irritou-se.

Para começar, questionou os entrevistadores sobre o que desejavam.

“Quando ganhávamos e não jogávamos bem, vocês criticavam… Agora jogamos bem, mas não ganhamos, e vocês falam também”, resumiu, antes de pedir respeito (algumas vezes) e lembrar que ele sozinho tem mais títulos da Premier League do que a soma de todos os outros treinadores que trabalham no torneio este ano.

Ainda não

O Atlético Acreano bem que tentou, mas ainda não foi desta vez que o Acre terá um representante nas principais divisões do futebol brasileiro.

Na partida de volta das quartas-de-final da Série C, o time do Norte do país precisava tirar uma diferença de dois gols. Não conseguiu.

Aliás, chegou a estar perdendo por 2 a 0 para o Cuiabá. Buscou a reação, chegou a empatar, mas está mesmo eliminado.
Com este resultado, uma situação curiosa, que chama a atenção: nenhum time que jogou o grupo A na primeira fase da competição (equipes do Norte e Nordeste) conseguiu passar no mata-mata.

Assim, subirão quatro times do Sul/Sudeste/Centro-Oeste para a Série B em 2019: Botafogo de Ribeirão Preto (que eliminou o Botafogo da Paraíba), Bragantino (que deixou para trás o Náutico), Operário do Paraná (que acabou com as chances do Santa Cruz) e o Cuiabá (algoz do Atlético Acreano).

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