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20/11/2018 15h59

Atualizada 01/12/2018 15h59

Ouvi de um amigo, na manhã desta segunda-feira, que só ficou sabendo que a seleção brasileira enfrentara o Uruguai, sexta-feira passada, ao ver um programa esportivo na manhã de domingo.
Falando francamente, ninguém está interessado neste fim de ano caça-níqueis (e estatísticas) do time de Tite.
Aliás, na tarde desta terça-feira a seleção brasileira enfrentará, pela primeira vez na “era Tite” uma equipe africana.
Em Londres, jogaremos contra Camarões.
E o que isso vai acrescentar?
Nada, absolutamente nada.
Ou melhor…
Alguns milhares de dólares na conta da CBF e uma vitória a mais na estatística de Tite como treinador da seleção brasileira.
O leitor dirá que a vitória não está garantida.
É verdade. Só que, aí, o mico será ainda maior.

Pólvora
Eliminado da final da Libertadores, o Grêmio voltou-se, de corpo e alma, para o Brasileiro.
Ou melhor: verificou que, para estar na competição continental em 2019, deveria dar atenção ao torneio nacional para conquistar uma vaga na Libertadores.
Desde então, engrenou bons resultados e, hoje, ocupa o quarto lugar – apenas três pontos atrás do terceiro colocado, seu maior rival, o Internacional.
Apesar de matematicamente ainda existirem riscos, o colunista garante que o lugar na Libertadores está certo.
Resta saber se direto na fase de grupos ou passando pela pré-Libertadores, mas está assegurado.
O Imortal luta com o São Paulo (diretamente) e, agora, também com o Colorado (e porque não dizer o Flamengo) para entrar logo nos grupos.
Aí, me vem o Renato Portaluppi para dizer que se não fossem as outras competições que o Grêmio jogou, em especial a Libertadores, o tricolor gaúcho estaria lutando pelo título nacional.
Grande declaração.
Parece que descobriu a pólvora.
Só esqueceu de dizer que quem elaborou toda a estratégia de participação nas competições foi ele (a seu favor, devo lembrar que perdeu jogadores importantes durante a trajetória).

Os tais?
França ou Holanda (a vaga seria definida na noite desta segunda-feira, após confronto entre Alemanha e Holanda), Inglaterra, Portugal e Suíça.
Seriam estas seleções as melhores da Europa na atualidade?
Difícil dizer, mas pelo menos são elas as classificadas após a fase de grupo da Liga das Nações, novo torneio entre seleções criado pela UEFA.
Ficaram de fora da fase decisiva Croácia (atual vice-campeã do mundo), Alemanha, Itália, Bélgica…
Sem falar que, pelo formato da nova competição, alguns bicho-papões foram rebaixados (isso mesmo, rebaixados) para a chamada Liga B.
Entre os rebaixados estão os alemães e os croatas.
Dá para dizer, efetivamente, que os classificados são mesmo os melhores do continente?
Vale destacar, porém, a emocionante vitória (e classificação) da Suíça diante da Bélgica.
Saiu perdendo por 2 a 0 e virou para 5 a 2, garantindo sua vaga.
Ah… A definição das “divisões” da Liga das Nações foi feita de acordo com o ranking – e a Islândia, até outro dia a grande sensação, não conseguiu um pontinho sequer.

Segundona
Não dá para passar batido.
Depois do Fortaleza, que já fez inclusiva a festa da conquista do título, mais uma equipe garantiu, na Série B, seu retorno à elite do futebol nacional.
Falo do Goiás, que derrotou o Oeste, fora de casa, na noite de sábado e assegurou sua ascensão.
Das quatro vagas para a Série A, duas já estão preenchidas.
E temos três times brigando pelas duas restantes: CSA, Avaí e Ponte Preta.
Favoritismo? Nenhum, para ninguém.
Mesmo porque catarinenses e paulistas se enfrentarão na última rodada, no sábado.
Não pensem, porém, que as emoções ficarão restritas a quem sobe.
Ainda há uma vaga aberta para cair para a Série C.
Já estão rebaixados Boa, Sampaio Correia e Juventude. A quarta vaga está entre Paysandu, Criciúma, CRB, Figueirense, Oeste e São Bento.
O São Bento só cai com uma catástrofe (seu saldo de gols é bem melhor do que os dos demais).
O Figueirense se safa com um empate – que pode ser bom para o CRB, seu rival na última partida.
Oeste e Criciúma enfrentam times já rebaixados.
O Papão precisa ganhar e torcer.

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