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Sem Firula

Silêncio

Arquivo Geral

20/02/2019 7h00

Atualizada 19/02/2019 13h22

Quase duas semanas do incêndio no Ninho do Urubu.
Como de hábito, no Brasil, não se fala mais nada.
As famílias choram seus meninos. E só.
As autoridades já não criticam o Flamengo.
Os cartolas rubro-negros mantêm o silêncio absoluto.
Fazem comunicados, não aceitam responder perguntas.
O Flamengo, até onde se sabe, não mexeu ainda uma palha no local.
Parece estar começando a conversar com as famílias sobre indenizações.
Só que na próxima semana o mês acaba.
E os garotos não poderão mais contribuir com aquela graninha para pagar as contas.
De quebra, o clube da Gávea se acha no direito de se meter na confusão entre Vasco e Fluminense.

Intolerante
Há diferença entre o jogador e o torcedor?
Sem dúvida alguma.
O torcedor é apaixonado, não troca de lado, está com seu time para o que der e vier.
Chora, ri, canta, vibra e xinga.
O jogador é profissional.
Ele atrai o torcedor, forma opinião, é ídolo.
Na primeira proposta, sai. E vai mexer a paixão de outros torcedores.
Por isso a repercussão em relação às declarações do jogador vascaíno contra os tricolores – não vale a pena citar seu nome.
A provocação dos torcedores é tradicional.
Embora também incorreta, tem voz, mas não tem rosto, passa.
Já quando um jogador reproduz essas ofensas…
Espera-se que o Vasco adote uma postura mais firme, afinal, sofreu com a intolerância quando começou no futebol.

Qual a razão?
Quando um time vai mal, normalmente o treinador é o primeiro a sofrer.
Demissão é praxe.
No Sport, porém, as coisas parecem não funcionar assim.
Nesta segunda-feira Milton Cruz pediu para sair.
Desde Luxemburgo o Leão do Recife não manda treinador embora.
Isso foi em 2017.
Pediram para sair Nelsinho Batista, Claudinei Oliveira e Eduardo Batista.
Não há informações de graves pressões da torcida.
Seria a água da Ilha do Retiro?

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