Foi interessante ver, ler e ouvir, vários divulgadores de informação tentando justificar suas ideias contra Luiz Felipe Scolari.
Sim.
Há pelo menos quatro anos vários deles vêm acusando Felipão pelos 7 a 1. Talvez até tenham alguma razão, mas daí a colocar (apenas) na conta do treinador o vexame…
Agora, com o Palmeiras fechando o Brasileiro de 2018 com o título, um turno inteiro de invencibilidade, uma sequência ainda maior de jogos sem perder e a recuperação de vários jogadores que estavam deixados de lado…
O que dizer?
Bem… Ficou fácil falar que tudo aconteceu porque o elenco do Verdão era o melhor do país devido ao apoio de seu patrocinador.
Esqueceram, apenas, que com o mesmo elenco o time não engrenava.
Mitológico
O Palmeiras, por sinal, foi um verdadeiro horror para os divulgadores de informação.
Com a participação do presidente eleito na festa do título, vários deles lembraram os cartazes que foram colocados nos arredores da Allianz Arena, com fotos de Bolsonaro com a camisa de vários clubes brasileiros.
Só esqueceram de falar que, ao entrar em campo, o presidente eleito foi saudado com gritos de “mito” e frases ofensivas ao ex-presidente que está preso, desde abril, em Curitiba.
Como manda o bom jornalismo, corretíssimo falar dos cartazes, mas imprescindível registrar que a maior parte dos 35 mil presentes ao estádio manifestou-se favoravelmente.
Coisas da democracia.
Novo santo
Júlio César jamais será unanimidade com a camisa do Fluminense.
Desde domingo, porém, para a maioria dos tricolores está ao lado de outro camisa 1 que fez história nas Laranjeiras – e recebe a alcunha de santo.
Ao defender o pênalti que deixaria o América Mineiro em vantagem, e talvez acabasse definitivamente com a frágil estabilidade emocional do Fluminense, Júlio César fez com que muitos lembrassem de Castilho, o “Leiteria”.
A vibração após à defesa do pênalti, e duas outras defesas ditas “impossíveis” o colocam como o santo da vez do gol tricolor.
Que este ano escapou, apesar de todas as lambanças de seus cartolas.
Vem grita aí
Não foi a primeira vez que a Chapecoense teve um gol irregular validado.
Havia impedimento (duas vezes) no lance do gol que garantiu sua vitória sobre o São Paulo – e a permanência na Série A do Brasileiro.
É claro que os torcedores da equipe catarinense poderão alegar que seu time teve um pênalti não marcado.
Mas… Repito: não é a primeira vez que há benefício explícito à Chapecoense.
O Sport, prejudicado com a incorreta decisão, caiu.
Vai perder uma grana. Sem falar do prestígio.
Alguém duvida que o time de Pernambuco irá protestar?
Ou será que vai deixar por isso mesmo para que esqueçam de vez a polêmica sobre o título de 1987, da Copa União?
Arretados
Bahia, Ceará, Fortaleza e CSA.
Pela primeira vez nos pontos corridos teremos um time de Alagoas.
Também será a primeira vez do clássico cearense na Série A desde que esta fórmula foi adotada.
Pena que a Bahia perdeu seu rubro-negro
Mesmo assim, é bem provável que a média de público cresça em 2019.
Um Brasileiro que promete, sem dúvida alguma.