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Sem Firula

Sem diálogo

Arquivo Geral

18/06/2016 7h11

Atualizada 20/06/2016 13h07

A presença de Thiago Silva, só a presença, na lista entregue ao COI, dos jogadores com mais de 23 anos que podem compor a seleção brasileira nos Jogos Olímpicos demonstra como era difícil a relação entre os treinadores Dunga e Rogério Micale.

Surpresa!

Torcedores do Internacional olham a tabela de classificação do Brasileiro e, os mais críticos e sinceros, não conseguem entender como o seu time está em primeiro lugar – e com três pontos de vantagem sobre o vice-líder, em apenas oito rodadas. Na avaliação dos colorados, sua equipe tem potencial, no máximo, por brigar até o final por um lugarzinho na Libertadores, nada além disso. Mas, como se diz em bom gauchês, se o cavalo passar encilhado… Para os torcedores do Internacional, o fato de não ter começado o Brasileiro na lista dos prováveis favoritos, como acontecia nos últimos anos, tirou um peso dos jogadores e eles estão jogando “mais leves” – e seguindo estritamente os comandos do treinador, que é da linha “o que vale é a vitória”, sem se importar em dar espetáculo. Amanhã, em Florianópolis, contra o Figueirense, certamente o Internacional vai adotar, de novo, esta tática. E tentar manter a liderança e a diferença para os demais concorrentes.

Pela honra…

A Argentina enfrenta, hoje, a Venezuela, pelas quartas-de-final da Copa América Centenário, com a esperança de sua torcida de garantir sua vaga na final da competição que está sendo realizada nos Estados Unidos. Não, o colunista não ficou louco, ou melhor, não piorou seu estado de sanidade mental. Na cabeça dos torcedores portenhos, passar pela Venezuela (mais do que a opção para permanecer no torneio, uma obrigação) garantirá a vaga na decisão porque, na semifinal, o adversário será o time dos donos da casa. Isso mesmo. Os anfitriões estão na semifinal depois de derrotarem o Equador, quarta-feira à noite, em Seattle. E aí vemos como está difícil a situação da seleção brasileira… Bem, isso é papo para daqui a pouco. Os sobrinhos do Tio Sam estão levando muito a sério a Copa América Centenário e já estão entre os quatro melhores. O rival na semifinal, provavelmente a Argentina, pode terminar com o sonho americano, mas até agora…

Por falar…

Uma eventual eliminação diante da Venezuela cairia como uma bomba entre os argentinos. Desde as desclassificações de Brasil e Uruguai os hermanos vivem fazendo graça com os rivais – respondidas, é claro, nem sempre com educação e cavalheirismo. Lembram os argentinos que eles são os únicos campeões do mundo (ainda) lutando pelo título da Copa América Centenário. Antes de o Chile garantir-se nas quartas-de-final chegaram a dizer que poderiam criar um quadrangular entre Brasil, Uruguai, Paraguai e Chile – como os chilenos seguiram, a piada foi abandonada. Por isso a vitória, hoje, sobre a Venezuela é considerada uma obrigação. Em Buenos Aires ninguém quer receber a volta das gozações…

Ô trem ruim, sô

Cruzeiro, Atlético Mineiro e América Mineiro. O que estes times têm em comum, além do fato de serem de Belo Horizonte? Estão, os três, na zona de rebaixamento do Brasileiro da Série A, a primeira divisão do futebol nacional. Acredito, com sinceridade, que a situação é passageira, principalmente quando falamos de Galo e Raposa (para o Coelho, sei não…), mas que é preocupante ver dois dos maiores times do futebol nacional, com títulos internacionais no currículo, na zona da degola, lá isso é. O Cruzeiro, como diziam antigamente, parece vagalume: joga bem, joga mal, joga bem, joga mal… E não consegue definir-se. No Atlético, o problema parece ser de sorte: várias contusões atrapalham a montagem do time (no Rio, os tricolores dizem que o problema é o pé-frio de Fred, o “traidor”: depois que ele chegou o Galo só fez perder). O América… Bem, o América frequenta o Z-4 desde que o Brasileiro começou. E já mandou seu treinador embora, sem maiores resultados, até aqui.

Se alguém tem dúvidas de como a possibilidade de trocar um clube brasileiro por uma transferência para o exterior faz mal a um jogador de futebol… Gustavo Scarpa vinha sendo, há tempos, o grande destaque do Fluminense. Suas ótimas atuações começaram a provocar o interesse de gigantes do futebol europeu. Há dias, com a desculpa de tratar de seu passaporte comunitário, o jogador foi à Itália – na realidade, foi conversar com dois interessados (Juventus e Internazionale). No meio do caminho, mais interessados surgiram (entre eles, e este balançou bastante o coração do jogador, o Benfica). E o que se vê? Scarpa vem jogando muito mal, displicente, alheio às partidas. Não é, nem de longe, aquele jogador vibrante e decisivo de rodadas atrás. Perdem ele e, claro, o Fluminense.

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