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Sem Firula

Quem segura?

Arquivo Geral

02/03/2017 12h55

Como este colunista já previra, a lambança do soprador de apito no clássico entre Corinthians x Palmeiras já está dando o que falar. E a tendência é que piore um pouco mais, principalmente se alguém decidir mexer no angu. O Tribunal, por ver absurda a situação, decidiu cancelar a expulsão de Gabriel e liberou o atleta para o jogo seguinte – vencido às duras penas pelo Timão, contra o Mirassol. A partir daí começam os problemas.
O presidente do Mirassol já disse que não vai mexer no caso “mas se algum terceiro se sentiu atingido…”, fez questão de frisar…
E é aí que a coisa pega. Apesar de o Tribunal ter agido com bom senso, algumas etapas foram atropeladas. E nisso podem se valer, a qualquer momento, os tais “terceiros” citados pelo cartola mor do time do interior.
Imaginem, só para continuarmos a conversa, que chegando ao fim esta fase de grupos, o Corinthians conquiste a segunda vaga do grupo A, dois pontos à frente do Botafogo de Ribeirão Preto – o Ituano ficou em primeiro. O que fará o time que revelou Sócrates? Irá buscar seus direitos, claro. Pior: se o Timão estiver se safando do rebaixamento justamente por estes três pontos conquistados? Quantos “terceiros” irão movimentar-se?
Tempos bicudos

Crise? Não é só no Brasil não. E, como dizem no futebol, não há mais bobo neste mundo. Que o diga o Comitê Olímpico Internacional, obrigado a rever todo o seu “salto alto” na hora de escolher uma sede para receber os Jogos Olímpicos. E o COI já anunciou que vai ajudar na vaquinha dos Jogos de 2024 com quase US$ 2 bilhões…

Nesta semana, Budapeste (Hungria) anunciou que não quer mais concorrer à honraria. Juntou-se a outras cidades que também desistiram no meio do caminho, pelos mais variados motivos (a falta de grana sempre incluída, é bom que se destaque). Istambul, eterna candidata, nem chegou a fazer muito alarde desta vez. Doha, por conta da Copa do Mundo de 2022, decidiu esperar.

Toronto, no Canadá, e Baku, capital do Azerbaijão, saíram antes do primeiro não, ou melhor, retiraram suas candidaturas antes do prazo final de inscrição. Hamburgo, na Alemanha, que chegou a passar desta primeira fase, saiu quando mais de metade de sua população, em plebiscito, disse “não”. Roma, há pouco tempo, também correu da raia depois que a prefeita recém-eleita afirmou que não deixaria esta conta para os futuros administradores (segundo ela, a cidade ainda paga cerca de um bilhão de euros – isso mesmo – dos Jogos realizados lá em 1960).

Ficaram Los Angeles e Paris, ambas tentando receber pela terceira vez o evento. A capital francesa foi sede pela última vez em 1924, ou seja, estaria realizando a Olimpíada, de novo, cem anos depois. A cidade americana completará, em 2024, 40 anos da última passagem da tocha por lá. Neste momento não há favoritos. Nem dinheiro sobrando, apesar de algumas das desistentes (Roma entre elas) terem pagado 150 mil dólares apenas para se inscrever.

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