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Sem Firula

Novos rumos

Arquivo Geral

15/03/2017 12h57

A torcida do São Paulo continua a adorar Rogério Ceni. Aquele que foi o maior jogador da história do clube, com a camisa 01 (assim mesmo, para parecer com 10), deixou o gramado para, pouco tempo depois, assumir o comando da equipe a partir do banco de reservas. Os resultados têm sido razoáveis. O time marca muitos gols, mas sofre bem mais do que se pode esperar de “um time grande”. E isso angustia a galera. Mesmo assim, repito, o prestígio do ex-goleiro continua em alta.
Há, porém, quem se aproxime de Rogério Ceni pedindo mais atenção ao setor defensivo.
Para não parecerem críticos ferozes, os “conselheiros” abrem o discurso afirmando que o São Paulo não tem mais um goleiro com as suas qualidades – e não há como negar que Sidão e Denis vêm falhando muito, bem mais do que é aceitável para um goleiro titular de grande time. A partir do afago à memória do goleiro, vem o pedido ao treinador. Até agora Rogério Ceni não se mostra muito disposto a mudar os rumos que decidiu adotar para seu time, mas ninguém no Morumbi duvida que ele alterará seu modo de ver o futebol se as classificações às fases mais agudas do Campeonato Paulista e da Copa do Brasil começarem a sofrer ameaças.
Lá como cá…
Não faltaram ironias e críticas quando o Internacional enviou um DVD à CBF para queixar-se dos erros de arbitragem favoráveis ao Corinthians. Para usar uma expressão bem atual, os memes foram variados e, claro, muito criativos. Para quem achava que o Colorado, à época, tinha se valido do célebre chororô, eis que chega a notícia que o Paris Saint-Germain fez coisa semelhante para tentar, ao menos, justificar a desclassificação da Liga dos Campeões.
O time francês encaminhou um dossiê à UEFA, com dez itens que apontam possíveis erros de arbitragem na partida contra o Barcelona, na qual a goleada de 6 a 1 lhe custou a vaga nas quartas-de-fina do torneio. Estão citados os dois pênaltis marcados a favor do time catalão, um segundo cartão amarelo que não foi dado a um jogador do Barça e toques com a mão na bola de Mascherano e Piqué (não marcados e também não punidos advertência), entre outros.
Certamente a resposta da UEFA, se houver, será ignorar as reclamações, mas os cartolas franceses fizeram questão de registrar sua revolta, pelo menos para diminuir a ira da galera.
Dúvida cruel
O Fluminense vem atuando com vários jogadores da base. E vencendo.
O Boavista, que pensou fazer sucesso no Campeonato Carioca, tem um time repleto de veteranos e não consegue ganhar.
Nos bancos das duas equipes treinadores veteranos, que passaram todo o ano passado sem trabalhar: Abel, no tricolor; Joel Santana, na equipe de Bacaxá, costa verde fluminense.
Quem está certo? Quem está errando?
Pelos resultados, Abel ganha de goleada de Joel, mas a resposta não é simples assim. Para felicidade do treinador do Fluminense, as vitórias têm acontecido – e isso facilita a utilização e a adaptação dos jogadores. Joel, ao contrário, tem sofrido com jogos em que a bola teima não entrar – e lá vem mais um mau resultado.
Claro que o ideal é uma mescla de jogadores experientes (tive de parar para evitar escrever veteranos) com novos valores. E esta avaliação é de simples constatação: na hora em que as coisas não dão certo, os experientes conseguem “segurar a onda” com mais facilidade, evitando que os novatos sejam “queimados” por uma má atuação. Simples assim.

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