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Sem Firula

Menos um

Arquivo Geral

28/09/2018 17h21

Atualizada 29/09/2018 17h22

Por otimismo, sonho ou convicção, Luiz Felipe Scolari, treinador do Palmeiras, chegou a falar em conquistar três títulos este ano, ainda.

Três, não. Quatro – ele fez questão de lembrar do Mundial, em dezembro, que pode vir se a Libertadores for faturada.

Na lista de Felipão, claro, constavam, também, o Campeonato Brasileiro e a Copa do Brasil.

No Brasileiro, o Verdão está em segundo lugar. Um pontinho apenas atrás do líder. E vai enfrentá-lo.

A Copa do Brasil teria a definição dos finalistas nesta quarta-feira que passou. E o Palmeiras precisaria derrotar o Cruzeiro para vingar a derrota sofrida em São Paulo.

Não aconteceu.

O empate, com direito a briga após o apito final com expulsões dos dois lados, acabou classificando a Raposa e obrigando Felipão a refazer suas contas.

É claro que as declarações de Felipão eram extremamente otimistas.

Não que o Palmeiras não tenha condições de ganhar todas as competições de que participa. Não é isso.

O problema é que os três torneios são disputados simultaneamente, o que aumenta o desgaste físico e emocional dos jogadores.
Felipão não pode conquistar mais quatro títulos até o fim do ano.

Mas não é nada impossível (apesar de díficil) faturar três.

Resta um

Deixou chegar…

Cheirinho…

Segue o líder…

Há tempos a torcida do Flamengo vive de frases e ilusões.

A eliminação das finais da Copa do Brasil, diante de um Corinthians visivelmente inferior tecnicamente dá bem o retrato do que é o time da Gávea atualmente.

Com poucas exceções, os jogadores do Flamengo entram em campo para cumprir burocráticas obrigações de jogar futebol.

Falta brilho, falta empenho, não há aquela valorização ao “manto sagrado” que empolga a torcida e faz sonhar.

O Flamengo deu vexame no Campeonato Carioca; foi eliminado da Libertadores e, agora, dançou na Copa do Brasil.

E isso com caríssimos investimentos em reforços (R$ 40 milhões por Vitinho…).

Sobrou o Brasileiro, que o Flamengo já liderou por dez rodadas, chegando a ter sete pontos de vantagem sobre o vice-líder.
Hoje em quarto lugar, a esperança existe.

Se deixarem chegar o cheirinho pode voltar. Aí, a Nação espera que todos sigam o líder.

Mais um

O Corinthians se desmanchou algumas vezes nos últimos meses.

Quando menos se esperava, um jogador ia embora.

E quando não era um jogador, era o treinador. Lembram da saída de Fábio Carille?

Pois é…

Mesmo assim, o Timão faturou o Campeonato Paulista.

Vacilou aqui e ali, não tem mais chances no Brasileiro, mas pode fechar o ano com o troféu da Copa do Brasil nos salões do Parque São Jorge.

E com mais R$ 50 milhões na conta, o que pode evitar um novo desmanche para 2019.

De quebra, jogando de novo a Libertadores.

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