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Sem Firula

Libertadores

Arquivo Geral

01/11/2017 18h06

Divulgação/Conmebol

Lembram que os jogadores do Santos protestaram, quando a equipe foi para Guayaquil enfrentar o Barcelona em voo de carreira?

Alegaram, na época, os jogadores, que seria mais conveniente um voo fretado, que daria mais conforto, menos horas de conexão patati, patatá.

Pois bem…

O mesmo Barcelona do Equador, somente conseguiu chegar a Porto Alegre apenas na madrugada desta quarta-feira, o dia do jogo.

E sabem por quê? Porque o voo fretado pela equipe acabou retido na Bolívia.

Deu para entender a confusão?

Os dirigentes do time equatoriano, cientes da missão quase impossível (é sempre bom recordar que a coluna é escrita antes da partida, então o colunista tem o direito à dúvida), decidiram dar mais conforto a seus atletas e optaram pelo fretamento. Não contavam, porém, com problemas burocráticos que detiveram a delegação em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia.

E a equipe do Barcelona só conseguiu chegar porque o exército equatoriano enviou uma aeronave para resgatar parte da delegação – apenas 35 pessoas puderam aproveitar a carona do exército. Os demais, incluindo torcedores, jornalistas e parte da comissão técnica, estavam dependendo de voos de carreira para poderem chegar ao Brasil.

Situação complicadíssima.

Só que não ficou só nisso, não.

Como o avião fretado ficou retido, por um bom período o time equatoriano se viu sem uniformes. Isso mesmo. Por pouco o Barcelona não entrou em campo, quem sabe, com a camisa do Internacional – aqui, uma provocação do colunista. Situações completamente inusitadas, sem dúvida alguma.

E para que não pensem que o futebol reserva surpresas apenas fora de campo, não custa falar do outro finalista da Libertadores.

Na noite de terça-feira, Lanús e River Plate, argentinos, decidiam a classificação.

O jogo de ida terminou com a vitória do River, 1 x 0. O mando da volta era do Lanús – para que ninguém se sinta ofendido, diria que o Lanús é um Juventude na Argentina.

Fora de casa, o River Plate fez 1 x 0. Não satisfeito, o River Plate chegou a 2 a 0 ainda no primeiro tempo. Vaga certa, não?

Nada disso.

Aos 46 do primeiro tempo o Lanús descontou. Foi para os 45 minutos finais precisando, “apenas”, de mais três gols (sem sofrer nenhum).

E conseguiu. Só que com ares dramáticos e polêmicos que colocaram o tal “árbitro de vídeo” em evidência – e com muitas reclamações.

No gol de empate, logo no início do segundo tempo, o juiz Wilmar Roldán pediu ajuda – e foi verificado que não havia impedimento.

Com o empate, e sem nada a perder, o Lanús foi à frente. Contou, claro, que os inúmeros erros do River Plate, mas nada que desmereça a classificação do Lanús.

O Lanús virou para 3 x 2 e, em outro lance polêmico (um pênalti que só foi assinalado depois de novo consulta ao “árbitro de vídeo”), virou para 4 x 2.

Depois do jogo, frisando que seu time errara muito, o treinador Marcelo Gallardo, do River Plate, afirmou que prefere “que um árbitro erre do que sete”, referindo-se à atuação da equipe de vídeo.

Afirmou, ainda, o treinador do River Plate, que não houve auxílio do vídeo para um lance no qual seu time seria, quem sabe, beneficiado com um pênalti.

Coisas do futebol.

Mas já deu para ver como essa questão do “árbitro de vídeo” irá render polêmicas.

Esperemos que não aconteçam na final.

Ah… Independente de quem seja o rival na decisão, a partida de volta da decisão terá o Lanús como mandante.

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