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Sem Firula

Gangorrão

Arquivo Geral

01/07/2016 7h00

Atualizada 30/06/2016 14h21

Com as rodadas acontecendo, o Brasileiro perdeu o apelido de Brasileirão e, a partir de agora, deverá ser chamado de Gangorrão, tantas são as subidas e descidas que acontecem devido à irregularidade das equipes participantes. E os deslizes acontecem tanto na parte de cima, quanto na parte de baixo da tabela. Vejam o Internacional. Duas derrotas seguidas para times do Rio de Janeiro (o que, por si só, já demonstra a instabilidade do Colorado) e de candidato ao primeiro lugar passou para a quarta colocação, somente superando o Flamengo (seu algoz de quarta-feira) na luta pelo G-4 no saldo de gols. Sem falar que foi ultrapassado pelo Grêmio, seu maior rival. E o tricolor gaúcho, que também vacilara no fim de semana, derrubou o Santos do grupo de elite do Gangorrão.

Na parte de baixo da tabela, o Coritiba ganhou o clássico paranaense e respirou. Pelo menos por 24h deixou o Z-4. Situação que não acontece com o América Mineiro, mais uma vez derrotado – o Coelho, até aqui, é o único time que não merece participar do Gangorrão: vem mal desde o início da competição, sem oscilação. O Sport, que também decepciona, perdeu o jogo e a cabeça contra o Vitória: treinador e jogadores expulsos, o que só complica ainda mais a situação do time para o jogo da próxima rodada, quando enfrentará o Palmeiras no novo dia e horário do futebol, segunda-feira, às 20h.

Muita calma

O estilo “xerifoso” de Maicon pode até agradar à torcida do São Paulo, mas é bom a comissão técnica, em especial o treinador Edgardo Bauza, dar uma conversada com o zagueiro, finalmente contratado. Na partida contra o Fluminense ele cometeu um pênalti claro que só o apitador não viu. Na realidade, ele não cometeu o pênalti, ou melhor, explicando a ironia: antes, bem antes, ele deveria ter sido expulso por faltas praticadas e violência exagerada, logo, não estaria em campo para cometer a penalidade. Talvez tenha sido este o raciocínio do árbitro. Mas para um time que terá um jogo duríssimo, na próxima quarta-feira, pela Libertadores, contra o Atlético Nacional, da Colômbia, este tipo de valentia pode custar caro – e desfalcar o São Paulo por indisciplina.

Fim de linha

Hoje tem País de Gales x Bélgica, pela Eurocopa. Talvez a partida menos atraente das quartas-de-final. Talvez. Não podemos esquecer que os belgas ocuparam, por muito tempo, o primeiro lugar do ranking da Fifa e são apontados como uma equipe altamente promissora – o torneio continental pode ser apenas o primeiro estágio de um grande time sendo formado para a Copa do Mundo de 2018, na Rússia. No time de Gales, além do astro Gareth Bale, que vem se destacando no torneio e mostrando que o Real Madrid tem mesmo que investir na sua permanência, há o fato de ser a última equipe representante do Reino Unido no torneio após a decisão política de deixar a comunidade europeia. Sem falar que os galeses comemoraram muito a eliminação da Inglaterra pela Islândia e, agora, não ficaria bem ser eliminado logo a seguir, não é mesmo?

Carinho e atenção

No momento em que parte da crítica de seu país ainda alfineta sua participação na seleção nacional, Lionel Messi recebeu mais uma prova de como é ser bem tratado pelo Barcelona. Apesar de ter contrato em vigor até março de 2018, o jogador já foi procurado pela direção do clube para renovar seu compromisso. Segundo o presidente da equipe catalã, o Barcelona está sempre atento a “quem merece” e fará o mesmo com outros jogadores – não quis dizer se Neymar está incluído nesta lista, apesar de o pai do jogador viver acenando com propostas de outros times. Josep Bartolomeu, presidente do Barça, disse inclusive que um aumento de salários não está descartado – para o argentino.

Poupar ou não?

A contusão de Ganso, que entrou no meio do segundo tempo apenas para ganhar ritmo de jogo, pelo São Paulo, me fez lembrar a história dos dois irmãos que estavam comendo um sanduíche e o mais velho separou a azeitona para “fechar” a refeição. O pequeno foi lá, pegou e… Comeu. O mais velho ficou na saudade, sem a sua azeitona. Valeu a pena “segurar” Ganso e, agora, perdê-lo para a partida da Libertadores? Com isso, será que Bauza manterá a ideia de poupar o time para o jogo do fim de semana contra Ponte Preta? A vitória no duelo dos tricolores aliviou a pressão no Morumbi, pelo menos no que diz respeito ao Brasileiro, mas todos sabem que a Libertadores é a obsessão dos cartolas e da torcida.

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